domingo, 22 de fevereiro de 2009

História de Realengo

seu nome é uma abreviação de Real Engenhoáerea:2.605,42 hectareshabitantes:176.277Dom Pedro1 costumava ir a Santa cruz pela estrada real de Santa cruz,que passava pelo Real Engenho,aonde muitas vezes pernoitava.Recentemente pesquisadores informam que a verdadeira origem do nome do bairro deriva de "terras realengas" que eram distantes da côrte.As denominadas terras realengas têm sua origem pela carta Régia de 27/07/1814,através do qual D.João ainda príncipe concedeu em sesmaria ao senado da câmara do Rio os terrenos situados em Campo Grande,chamados de realengos,porque se encontravam incompletados ao patrimônio real.A conseção de terras aonde hoje é o bairro de Realengo,central e periferia,foram destinadas para pastagem de gado bovino fornecendo carnes aos açougues da cidade.Estas terras foram proibidas de venda ou quaisquer outras formas de alienação,obrigando-se a câmara a fazer medir e traze-las limpas em condições de servir ao fim que servir ao fim que a carta régia mencionou.O povoado de Realengo foi limitado pelo senado da câmara do Rio,pela provisão de 18 de julho de 1814,tomando posse a coroa destas terras testadas para a estrada de Santa cruz,apesar da proibição,a câmara valendo-se da carta Régia de 27/09,passou a aforrar todos os terrenos concedidos.O bairro teve seus primeiros povoadores,escravos e emigrantes portugueses da ilha de Açores,por ordem do Principe-Regente D.João6.Ao chegarem se dedicaram a agricultura para pastagem,levando produtos como açúcar,rapadura,álcool e cachaça pelo porto de Guaratiba.Pelas pesquisas,ao contrário de regiões vizinhas,não houve 1 só engenho em Realengo,tudo era levado para sofrer processo de transformação em outras propiedades.Levando-se em conta a documentação oficial,considerando-se a oficialização e a criação de Realengo em 20 de novembro de 1.815,daí a semana de Realengo.

59 comentários:

  1. Quando da construção da fábrica de cartuchos em Realengo,vieram então os conjuntos habitacionais do IAPI [instituto de aposentadoria e pensão dos industriários],conhecido por "Coletivo",que seria para os operários da fábrica.
    A partir da década de 1.970 inicia-se a ocupação efetiva da região que perde o aspecto mais rural.São criados conjuntos habitacionais para população de baixa renda,dentre eles destaca-se a "Cohab".
    Realengo está associado a escola de formação de oficiais,a Escola Militar de Realengo,que teve papel importante na época do tenentismo.
    Célebre na canção"Aquele abraço",do cantor Gilberto gil,o bairro ficou nacionalmente conhecido.Na verdade,mais que uma homenagem ao bairro,faz referência velada aos quartéis aonde ele e outros artistas como Caetano Veloso,estiveram presos durante a ditadura militar.A expressão "aquele abraço",foi originalmente usada como um bordão de um programa de TV pelo comediante Lirico,e era dessa forma que os soldados saudavam Gilberto gil.
    EX-MORADORES ILUSTRES
    Oswaldo Cruz[sanitarista]
    Victor Dionísio de Lima[filósofo]
    Silmara Miranda[dançarina]
    Jorge Ben Jor[músico]
    Raul Gazolla[ator]

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  2. DADOS DE REALENGO
    Fazem parte da sub-prefeitura de Realengo,os bairros:Realengo,Magalhães Bastos,Jardim Sulacap,Campos dos Afonsos e Vila Militar.
    Realengo é dividido em sub-bairros,que são:Centro[Realengo],Vila Vintém,Vila Nova,Batan,Jardim Água Branca,Mallet,Piraquara,Cohab,Periquito,Jardim Novo,Bairro Barata,Vila Itambi,Bairro Piraquara ,Parque Real e Ideal.
    As Principais ruas e avenidas de Realengo são:Avenida Brasil,Estrada da Água Branca,R.Recife,R.Mal.Modestino,R.Mal.Barbedo,R.Mal.Joaquim Inácio,Avenida de Santa Cruz,R.Bernardo de Vasconcelos,Avenida Mal.Fontenelle,R.Piraquara,Estrada Manoel Nogueira de Sá,Avenida Pirpirituba,R.Capitão Teixeira,R.Carumbé,R.Pirapuã,R.Gen.Azeredo,R.Cosmorama,R.Limites,R.do Governo,R.Nilópolis,R.Prof.Carlos Wenceslau,R.Açú,R.Aritiba.
    As principais praças de Realengo são:Pça.Padre Miguel[Pça.de Realengo] ,Pça.Lagoa Vermelha[Largo do Bolso] ,Pça.Freire Alemão,Pça.Prof.Maria Campos[Pça.da Piraquara] ,Pça.Prof.Judith Lima Ribeiro,Pça.da Cohab,Campo da Universal,Pça.do Canhão[Campo de Marte] ,Rala Coco,Campo do Periquito[Pça.Maroba] ,Triângulo das Bermudas,Pça.Carmésia,Campo da Malha[Pça.Bom Conselho] ,Pça.Ricardo Gonçalves,Pça.Jardim Novo[atrás da igreja no Jd.Novo] ,Pça.atrás da Dalva de Oliveira,Pça.Everton Dias Braga[Pça.do Cosme e Damião] ,Campo do Alvorada,Pça.Eduardo Villaça,Largo do Pisão[Pça.Charruas] ,Campo de São Luís,Pça.Apua,Pça.da Princesa,Pça.Waldemar Mendonça,Pça.dos Cadetes,Pça.José Mauro de Vasconcellos,Pça.Lídia Monteiro da Silva,Pça.Tamarindeiro[Pça.da R.Recife] .

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  3. Realengo e sua sub-prefeitura são formados de bairros essencialmente residenciais e de serviços[destaque para áereas militares].
    Pontos de destaque de Realengo:
    -Estação de trem[Realengo]
    -Quartéis do Exército
    -Viaduto de Realengo
    -Colégio Pedro II
    -Grêmio de Realengo
    -Realshow
    -Quartel de Bombeiros[Realengo]
    -Sub-prefeitura de Realengo
    -Vila Modelo[Vila Mallet]
    -33 delegacia policial
    -Lona cultural Gilberto Gil
    -Hospício do chopp
    -Casa de parto David Capistrano Filho
    -Comunidade do Mangueiral
    -Creche Municipal Júlio Cacau
    -PSF Cohab
    -Fundação Leão XVIII
    -Light
    -Comunidade São Sebastião[Nogueira]
    -Comunidade São Cosme e Damião
    -Cachoeira do Barata
    -Fazenda dos Barata
    -Hospital Estadual Albert Schweitzer
    -Flash shoping popular
    -Creche Municipal Casa de Realengo
    -Com Lurb[Centro]
    -Com Lurb[Jardim Novo]
    -CEDAE
    -DETRAN
    -Centro de Ação Social de Realengo
    -Portal de Realengo
    -U.P.A 24 horas-Realengo

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  4. REALENGO EM CONTEXTO
    -Opnião
    "Realengo pode e vem seguindo o exemplo de Bangu,uma zona comercial pujante na região do Centro de Realengo,em especial na Avenida de Santa Cruz dinamiza o bairro,trazendo emprego e renda.O comércio é a vocação de um bairro populoso como mostram Bangu,Campo Grande e Jacarepaguá.Realengo não chega a ter o potencial desses bairros,mais tem o suficiente para formar uma economia local forte.A Avenida Marechal Fontenelle,Rua Piraquara,Avenida Pirpirituba,Rua Limites e Rua do governo,dente outras tem força para "abraçar"uma zona pujante de comércios médios.Uma região de forte comércio popular como camelódromos e lojas populares encontram forte aceitação em locais como a Rua Capitão Teixeira,Rua General Azeredo,Rua Marechal Barbedo,Rua Recife,Rua Aritiba e Rua do governo.A experiência dos "calçadões"não parece ser aplicável no bairro,embora a meu ver a Rua Princesa Imperial ofereça "espaço físico"para tal.Um "mercadão"seria viável.
    Realengo precisa por sua grande e carente população de serviços públicos eficientes que começem pelo bom funcionamento do Hospital Estadual Albert Schweitzer e a abertura de um posto de saúde,a abertura de um posto no Barata é uma excelente medida.

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  5. As escolas precisam de equipamento público básico como uniformes e material escolar,a boa merenda é vital para essa região.O ensino carece de grande melhoria de qualidade.
    A chegada do colégio Pedro II é muito bem-vinda,mais é preciso escolas com ensino médio por todo o bairro,o ensino noturno vem se expandindo mais falta equipamento público básico e qualidade de ensino.
    Os programas de esportes em praças públicas foi um grande acerto e tem grande importância local,deve ser mantido e expandido.A manutenção das praças é fundamental pois são o grande ponto de lazer do bairro.
    Realengo necessita de operações regulares de limpeza urbana para manutenção e limpeza das praças,retirada de entulho e dragagem de rios.O saneamento básico,água e luz ainda precisam chegar devidamente a certas regiões.
    A situação dos transportes também precisa melhorar,um ônibus pra Barra da Tijuca e que liguem o bairro ao Bangu shopping se fazem necessários.A manutenção dos sinais deve ser mais frequente pois muitos vivem dando problemas.O recapeamento e mesmo asfaltamento de ruas,apesar das melhorias recentes ainda são insuficientes.Os estudantes que estudam em Bangu e em Sulacap não conseguem pegar condução na Avenida de Santa Cruz e na Praça do Canhão.O ônibus para Marechal Hermes é o único que para com regularidade para os estudantes na Avenida de Santa Cruz.Falta condução para ligar as duas regiões do bairro separados pela linha de trem,a linha 739 é um bom começo,tenque almentar a frota.
    Os recenseadores do IBGE poderiam cadastrar de imediato as famílias que veem serem necessitadas de programas sociais como o Bolsa-família.

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  6. Deve haver um grande programa para àereas carentes como Vila Vintém,Vila nova,Batan,Jardim novo,Barata,Campo da Universal para reforçar a infra-estrutura,levar serviços públicos,criar àereas de esporte e lazer;isso já vem avançando bastante em tempos recentes,mais também é vital legalizar as moradias carentes lhes dando escrituras e acesso a crédito e programas para legalizar suas casas.O Jardim Novo e o Barata devem ter especial atenção por se expandirem a àereas de proteção ambiental.
    A questão da segurança é muito importante,a violência do tráfico,de milícias e de marginais comuns devem deixar de fazer parte de nosso cotidiano e a notória corrupção policial deve acabar!.
    Para finalizar devo agradecer muito aos bombeiros,policiais,médicos,professores e profissionais de educação,religiosos,comerciantes,militares,políticos e associações de moradores pelas grandes conquistas dos últimos tempos como o Rio-cidade Realengo,vários favela-bairro,manutenção e reforma das praças e àereas de lazer,programas esportivos nas praças,recapeamento e asfaltamento de várias ruas,dragagem de rios,a solução do problema da àgua em grande parte do Jardim Novo,programas de reflorestamento e a criação do Parque ecológico do Barata,as melhorias no Hospital Estadual Albert Schweitzer,o posto de saúde da família da COHAB,o colégio Pedro II.a nova 33 delegacia policial e etc.
    E claro agradecer ao povão de Realengo que não deixa a bola cair e prossegue lutando por uma vida melhor para todos."

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  7. UPA 24 hs.-REALENGO
    É...mais rápido do que pensei o governador Sérgio Cabral inaugurou a U.p.a de Realengo,a eleição a prefeito bem que ajudou,mais enfim,valeu a iniciativa.Principalmente por que o prefeito Eduardo Paes até agora não mostrou ao que veio,só derrubou umas barraquinhas,surrupiou uns Cds piratas...nada que realmente interesse!Ah,sim,calo minha boca-a Comlurb pelo menos tem feito um bom trabalho.
    Mais enfim,a U.p.a que foi inaugurada na Rua Marechal Joaquim Inácio próxima ao viaduto de Realengo pra mim foi muito bom,finalmente temos aonde recorrer pro básico.Um lugar próximo aonde podemos recorrer com certeza que ao menos vamos ter algum tratamento.Há falhas,não entendo pq alguns doentes tenquem esperar do lado de fora com lugares vagos lá dentro?ou por que os médicos tenq ser terceirizados,quando sabe-se q não terão boas condições de trabalho?mais foi um grande avanço.
    Já fui algumas vezes na U.p.a e até que é uma boa opção.Fui atendido bem melhor do que na U.p.as de Bangu e Marechal,aqui na de Realengo foi melhor.E tem bem mais medicamentos do que no Posto da Sulacap.

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  8. Novamente pecisei ir a U.P.A de Realengo e em pleno carnaval...chato né?Mais tudo ok,vamos indo...
    O atendimento foi legal,até por que o povo está mesmo é curtindo a festa.
    Venho observando um empenho de classes já sacrificadas como os médicos,bombeiros,profissionais de educação,agentes de saúde...enfim diversos setores que já enfrentam problemas chamaram a si a responsabilidade de melhorar este bairro.
    Os médicos,enfermeiros,funcionários...até os guardas tem se empenhado,claro há uma ou outra exceção,mais em geral tem se empenhado.
    Falta é respostas do poder público...
    A U.P.A tem uma grande falta de medicamentos oque impossibilita que os médicos deem aos pacientes o tratamento necessário.Apenas medicamentos vitais como soro,dipirona,besetacil...etc.Remédios para tratamento continuado nem se fala!E isso pq não está igual a "certos lugares"que por vezes nem soro tem!
    Os funcionários precisam de condições dignas de trabalho e os pacientes de atendimento.
    As U.P.As são um grande avanço,disso não há dúvida mais é preciso dar estrutura de medicamentos e um contrato de trabalho digno e não terceirização.
    Os funcionários e pacientes já estão fazendo sua parte,falta aos órgãos públicos completarem a sua.

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  9. Esse cara é bom!^^
    http://www.rubensandrade.com.br/perfil_novo.htm

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  10. MEGASHOW
    A casa de shows Realshow foi reformada e ampliada e agora reabre com o nome de Megashow.
    Situada na Avenida Sta.Cruz próxima ao Grêmio de Realengo e a R.do Imperador,a Megashow oferece um pouco mais de espaço e conforto a seus frequentadores.
    Como Realshow cumpriu um excelente papel em popularizar os shows de cantores e principalmente funkeiros e pagodeiros no bairro,mais eram frequentes as reclamações de falta de espaço e de estrutura como banheiros mal conservados e ar condicionado deficiente.
    Esperemos que agora tais problemas tenham sido resolvidos e a casa possa assumir o seu papel de vitrine do bairro para música e lazer.

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  11. BATAN:O DESAFIO DA JUSTIÇA SOCIAL
    Foi notícia até no Jornal nacional a ação da milícia do Batan contra repórteres do Jornal O Dia.Um fato que pelo que parece está mudando os rumos da comunidade.Agora parece que a milícia foi expulsa,entrou policiamento e programas como a da tv a cabo por preços populares,até a U.P.A de Realengo saiu do papel e oferece um atendimento a mais.É pouco?Sem dúvida!Mais é bem mais que qualquer outro já havia feito antes...
    Ponto pro governador Sérgio Cabral e pros jornalistas de O Dia que tiveram coragem de expor e exigir ação do estado neste caso.
    Mais a dívida social com o Batan e toda Realengo é muito grande e está longe de ser resolvida.Está certo a mílicia saiu,mais e a miséria?ela saiu também?
    Sem o prosseguimento e expansão das ações feitas agora pelo governo do estado o Batan estará fadado a voltar a situação de antes ou pior.
    A comunidade não vai parar de crescer,fruto da falta de política habitacional e descaso com o espaço público,além de claro de políticas de ação social.
    Em tamanho menor se poderia estabelecer programas como os da Rocinha de centros sociais e reforço na saúde e educação.Obviamente um atendimento digno no Hospital Albert Schweitzer,na U.P.A e no SASE são pré-requisitos para uma saúde digna e não só para o Batan como a todo o bairro.
    É hora de aproveitar os entendimentos entre o Presidente Lula,o governador Sérgio Cabral e o Prefeito Eduardo Paes para promover essa "essa revolução por justiça social".O Batan não é nenhum colosso,é uma comunidade pequena que pode muito bem servir de exemplo para políticas públicas para comunidades,é só querer!
    O desafio do Batan não vai resolver todos os problemas do nosso bairro,mais já é uma vitrine e uma luz de esperança para o futuro e o modo que o poder público tratará do fato hoje redundará em como serão vistos no bairro amanhã.

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  12. UMA REPORTAGEM DO JORNAL O DIA SOBRE O BATAN
    Policiamento leva esperança ao Jardim Batan

    Paula Sarapu

    Rio - A cearense Maria Vieira dos Santos, que vive há 40 anos no Jardim Batan, em Realengo, resumia ontem, em uma frase, a expectativa dos moradores da comunidade com a chegada do policiamento comunitário. “Nunca vi tanta esperança por aqui”, dizia ao lado de vizinhos que, como ela, recebiam otimistas a promessa do governo do estado de que o lugar terá paz e qualidade de vida.

    Testemunha da opressão do tráfico e da milícia, a dona-de-casa acompanhou da calçada, com outros moradores, a inauguração da companhia de pacificação da PM, semelhante às que já funcionam no Morro Dona Marta, em Botafogo, e na Cidade de Deus, em Jacarepaguá. A unidade do Batan é a primeira instalada em uma área onte atuavam milicianos.

    Provisoriamente montada na casa que servia como quartel-general da milícia, a companhia será subordinada ao 14º BPM (Bangu) e terá 55 policiais militares — 40 deles recém-formados em um curso de policiamento comunitário. No Jardim Batan, um morador e uma equipe de O DIA foram caputados e torturados, em maio do ano passado, quando produziam reportagem sobre a vida na comunidade.

    Dona Maria acompanhou as transformações da comunidade desde a sua criação. “Vim garota para o Rio, atrás de uma vida melhor. Construí minha vida no Batan, casei e formei uma família, mas vi muita coisa ruim por aqui. Só não tive medo porque tenho fé. Deus dá um dom especial a certos homens. Espero que esses policiais façam parte desse grupo”, disse dona Maria.

    O governador Sérgio Cabral participou da solenidade e prometeu estender este modelo de policiamento a outras comunidades. “Estamos mudando a paisagem dessas comunidades e é a própria população quem mais ganha com isso”, disse.

    O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, voltou a dizer que o projeto só dará certo se vier acompanhado de melhorias em outras áreas. “Criamos um ambiente de paz e agora aguardamos as outras obras. Agora existe segurança para que todos os serviços cheguem aqui”, afirmou. Para o pedreiro Adilson Machado, 46 anos, nascido e criado na comunidade, as portas do Batan estão se abrindo. “Os traficantes andavam armados.

    Jogavam fumaça de maconha na nossa cara. Teve uma época em que pensei em sair daqui. Meus filhos, de 11 e 12 anos, perderam a chance de brincar na rua e jogar bola no campinho. Talvez agora possam andar de bicicleta sem susto”, disse.

    Vizinha de dona Maria, a doméstica Albertina Geraldo de Oliveira, 57 anos, diz que o Batan precisa de um posto de saúde e de uma escola para atender aos moradores. Segundo o governador, uma unidade da Faetec também será instalada na comunidade, além de uma creche. A idéia é construir, ainda, uma praça de esportes, com piscina, churrasqueira e campo de grama sintética.

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  13. UMA REPORTAGEM DO JORNAL O GLOBO SOBRE O RIO CATARINO
    Foi um rio, chamado Catarino, que passou na vida de Realengo e alterou a vida de seus moradores.

    Sempre que chove, as ruas enchem de água, o trânsito para, árvores tombam, escolas fecham e quintais desabam devido ao assoreamento do terreno. Para se manter seca, a Comlurb improvisou na entrada de sua sede, na Rua Bernardo Vasconcelos, uma escada de cerca de meio metro - nível que a água atinge.

    Mas o vilão dessa história não é o rio, dizem moradores. Um obra de canalização, iniciada em 1999, seria a principal causa dos problemas. O projeto inicial previa canalização de 3.275 metros, mas até o momento apenas 750 metros foram concluídos. A Rio-Águas afirma que os recursos para as obras complementares estão em fase de captação junto ao governo federal.

    Desde 2006, no entanto, um grupo de moradores vem lutando para mudar este quadro. Este ano, eles criaram a Associação Movimento de Preservação Ambiental de Realengo (Ampara), a fim de obter maior respaldo legal junto a autoridades.

    - Isso facilita na hora de cobrar nossos direitos - afirma o presidente da Ampara, Marcos de Moraes.

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  14. DE OLIVÉRIO A ALBERT SCHWEITZER

    O Hospital Estadual Albert Schweitzer,antigo Olivério Kremmi poderia ser motivo de orgulho e ponto de destaque no bairro,infelizmente isso não ocorre.
    Ouvi falar de um tempo em que o hospital ainda prestava um serviço rasoavelmente digno.Mais hoje o apelido de "matadouro"é sua marca registrada.O própio governador Sérgio Cabral chamou o atendimento no hospital de "genocídio".
    Falta de estrutura,prédio em péssimo estado de conservação,esquemas ilícitos,terceirização do funcionalismo,falta de medicamentos e itens básicos como lençóis e gaze,etc.
    Como pode haver um bom serviço com todos esses problemas?
    Neste governo houve uma mudança na direção do hospital,uma reforma no prédio e na estrutura,aquisição de novos equipamentos.
    Mais a situação está longe de ser resolvida,dos hospitais do estado que já são conhecidos pelo seu péssimo atendimento,o Albert se destaca como um dos piores e não é de hoje.
    Uma pena,pois possui uma equipe médica esforçada e competente e se destaca nos cuidados de emergência a pacientes graves que se acidentam na Av.Brasil muitos com várias partes do corpo quebradas,com queimaduras,perfurações e todo tipo de urgência que um desastre de trânsito pode causar.
    Particularmente tenho alguma esperança em relação ao futuro,ações como as U.P.As e a recuperação física do hospital são exemplos que há como avançar.Espera-se que no futuro não se tenha que mudar novamente o nome do hospital pela má impressão que causa em toda região.

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  15. NOSSO PREFEITO EDUARDO PAES...
    Desde a eleição a primeira vez que presenciei uma "ação da prefeitura"aqui em Realengo foi o tal "choque de ordem".Foi muito bom terem limpado a Praça da COHAB(estava precisando),recolherem os entulhos que estavam por aí desde o natal-ano novo,aberto espaço nas calçadas...
    ...mais se soubesse que a política do Senhor Eduardo Paes para os camelôs era a repressão pura pensaria mais antes de dar a ele meu voto.Se fosse para reprimir os camelôs então que se deixasse César Maia ou se elegesse Solange Amaral que estão acostumados a criminalizar a pobreza ou ainda elegessem Gabeira que daria início ao primeiro "neoliberalismo de esquerda natureba".Não foi pra isso que votei em Eduardo Paes.
    Não defendo a pirataria ou o comércio irregular,mais os camelôs só estão querendo sobreviver.Só existem camelôs por que a Prefeitura não cumpre seu papel.A Prefeitura abandona o povo a própia sorte e quer que sobrevivam como?O Bolsa-Família é bom,mais não é todo mundo que quer viver só com a ajuda do governo,assim que dá as pessoas correm atrás em busca de uma renda um pouco melhor pra poder adquirir o básico.
    Ninguém também gosta de viver explorados por patrões que por R$200 querem que se trabalhe de segunda a segunda das 6 as 17:00hs!
    Que se ordene a cidade tudo bem,mais que também se humanize,por que sem humanização toda ordem é apenas imposição.
    Já passou da hora da Prefeitura ordenar o comércio de rua,criar áereas específicas para os camelôs,algo como "ruas populares"aonde é permitido este comércio,que os legalize,dê crédito e incentivo para que vendam produtos baratos mais não produtos piratas.
    Acabaram os Camelódromos?Não vão construir mais nenhum?Eduardo Paes quer passar pra história como o prefeito mais carrasco com os ambulantes vencendo até o desprezível César Maia?Ao menos César Maia tinha uma política aos ambulantes...
    Hoje entre Eduardo Paes e Fernando Gabeira ainda votaria em Eduardo Paes,porém o prefeito tenque reelembrar quem o elegeu.Que faça as pazes com a Zona Sul e a "elite decadente",mais que não marginalize aqueles que o elegeram.

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  16. SAUDADES DO CARNAVAL...
    É,infelizmente este ano não curti a folia e tive que ficar longe do carnaval,não sou fã de multidões e nem de música,mais esse ano até queria curtir e esparecer um pouco,curtir o carnaval,enfim.Fiquei doente:febre,mal estar,dores pelo corpo,vômito...e após 3 passadas na U.P.A de Realengo e 1 no Albert nada se resolveu,me ajudaram mais ainda estou doente.Vamos ver como vai ser esta semana...
    Mesmo mal não posso deixar de mencionar,principalmente pra quem não conhece que o carnaval de rua do bairro está cada vez melhor,afinal deu vontade até em mim que não curto de ir querer estar na festa...
    Indo pra U.P.A pude ver que a Capitão Teixeira estava bem movimentada e que continuam diversos palcos de música diferentes,cada um com seu gosto,todos tem vez:Marchinhas,Axé,Funk,etc.E em ambientes cada um feito exclusivamente para um tipo de folião,tendo áereas mais calmas e outras mais agitadas.Tava manero.
    Na U.P.A ainda pude ouvir ao fundo que a festa na Pça.dos Cadetes também tava rolando e parecia legal.
    Apesar de estarmos longe de um carnaval de rua grande como o de Vila Valqueire,o de Realengo dá pra se divertir legal,nestes últimos anos até vi uma melhoria em policiamento e limpeza urbana.Ás vezes é até melhor que nosso carnaval não seja muito grande,sempre que cresce muito almenta a violência e a confusão.Assim tá ótimo,movimentado porém sem ser excessivamente grande,embora eu ache que ainda haja espaço pra crescer mais um pouco aqui na Capitão Teixeira e na Pça.dos Cadetes.
    Ano passado fui também no Carnaval da Mallet,lá sim tem um bom espaço pra expansão,lá a folia pode crescer sem correr qualquer risco de exagero,tem esse espaço.
    O Carnaval acabou e eu fiquei com saudades das festas de rua aqui,só ano que vem agora vou ter de novo a oportunidade de um Carnaval,sorte que vez ou outra ainda terão boas festas pra saborear.

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  17. ATENDIMENTO NO ALBERT SCHWEITZER
    Anteontem fui com minha mãe e minha irmã no H.E Albert Schweitzer em busca de um atendimento mais detalhado como exame de sangue já que na U.P.A de Realengo nosso problema não se resolveu.Ir num Hospital é sempre desagradável,pois afinal só vamos a um médico se estamos doentes e as péssimas condições de atendimento ainda tornam muito pior ir a um hospital público.Tenque ter muita saúde pra aguentar e se vamos ao médico é justamente porque saúde nos falta...
    É clara a diferença no comportamento dos funcionários da rede pública estadual aos dos antigos da rede municipal de César Maia e dos tempos de Garotinho.Antes os funcionários nos olhavam com asco,como se fóssemos um estorvo e respondiam rispidamente com muita falta de educação.Hoje,pelo menos no Albert fui rasoavelmente bem tratado assim como na U.P.A,já nos veem como gente.
    Infelizmente no início apesar de fazerem rápido a ficha,os funcionários mentiram sobre o tempo médio de espera-disseram ser de 2 horas,mais na verdade era de 4 horas.Depois de 2 horas éramos chamados é pra outra sala de espera lá dentro...
    Na parte de fora aonde se espera estava tudo muito sujo e muito calor sem qualquer tipo de ventilação oque certamente favoreceu para que me sentisse pior,ao menos a entrada do hospital é bem aberta e deu pra pegar um pouco do ar que circulava na rua.
    Depois de um longo tempo,fui chamado e "redescobri"a sala interna de espera.Haviam dois ventiladores lá ao menos,apesar do estado precário.A espera foi longa...
    Primeiro houve um "problema no sistema"que fez a coleta de sangue parar e as pessoas terem que esperar cerca de 5 horas para buscar o resultado de seu exame e prosseguir a consulta médica.
    Logo se viu a situação dos médicos,só haviam 2 de plantão pra atender dezenas de pessoas só ali na sala interna.Logo o plantão mudou e ficou apenas 1,apenas 1 doutora para atender todo mundo!!!
    A doutora ainda veio e explicou a situação,mais é claro que ninguém gostou,nem ela.
    Ainda houveram "prioridades",ou seja pessoas que chegam em estado muito grave,quase desmaiando e que precisam ser atendidas na frente.
    E tudo nas costas de uma única médica!!!
    Ouve-se diversas histórias nas filas dos hospitais,as pessoas tenquem conversar pra esquecer a dor e o longo tempo de espera.Não é preciso ser médico para saber que metade das pessoas ali estavam com os mesmos sintomas-febre,vômito,dores pelo corpo,etc.Mais a tarde a doutora diz suspeitar de dengue.E que muitos foram a U.P.A de Realengo e não resolveram nada,o motivo-não há medicamentos,tudo lá é na base da Dipirona.Foram muitas as histórias e como eu a maioria já havia peregrinado por outros locais sem resolver seus problemas.
    Depois de um tempo chegou um outro médico,alguns disseram que ele já estava lá mais não queria atender,outros que o médico faltou e teve que vir o chefe da equipe que já tinha feito outro plantão e mesmo exausto teria que atender de novo...
    Depois de eras,no mínimo,mais 2 horas fui atendido pela médica que me passou um exame de sangue e uma dipirona.Dipirona!!!Isso já está me cansando...
    No fim,as coisas foram mais rápidas(bem eu dei uma cochilada por isso não posso dizer com certeza).Saiu o exame de sangue e dessa vez fui atendido por um doutor que me deu um remédio pra anemia-no exame mostrou o quadro claro de anemia.O olhar do médico já denunciava estar cansado.Assim é difícil trabalhar...
    Fui para casa pensando se dessa vez meu problema vai se resolver ou se provavelmente terei que seguir outra peregrinação...
    Claramente se vê que a falta de estrutura e as péssimas condições de trabalho dos médicos impedem um bom atendimento.Que o governador Sérgio Cabral olhe novamente pro Albert,está precisando.Foi uma grande falha se ter permitido a terceirização da áerea médica que resultou em condições ainda piores de trabalho.Sem uma grande mudança estamos condenados.

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  18. HISTÓRIA DE REALENGO II
    Por:Heloisa
    Ao contrário da versão de que Realengo seria uma abreviatura de “Real Engenho”, o nome teria como origem o termo “Campos Realengos”, usado para nomear os campos de serventia pública que eram utilizados, principalmente, para a pastagem do gado por parte dos que não possuíam terra própria.



    No reinado de Dom Pedro II, Realengo se converteria em Zona Militar, com a instalação da escola de tiro e da Imperial Academia Militar. Após a proclamação da República, uma série de instalações militares veio a se implantar no bairro, como o 1º Batalhão de Engenheiros (1897), a fábrica de cartuchos e artifícios de guerra (1898) e a Escola de Guerra (1911) que, mais tarde, transferiu-se para o Município de Resende.



    A ferrovia chegou em 1878, com a inauguração da estação de Realengo. Terras desmembradas da antiga Fazenda Piraquara dariam lugar a arruamentos e respectivos loteamentos como o Bairro Barata, Bairro Piraquara, Vila Itambi, Jardim Novo Realengo, entre muitos outros. Do lado norte da linha férrea, surgiram os loteamentos Jardim Água Branca e Batan.



    Nas décadas de 1970 e 1980, foram construídos conjuntos habitacionais como os conjuntos Dom Pedro I, Capitão Teixeira e Água Branca, e surgiram comunidades de baixa renda como a Vila São Miguel, Batan, Cosme Damião, entre outras.



    Destacam-se, no bairro, a Universidade Castelo Branco (1995), a Lona Cultural Gilberto Gil (1998) e a importante Floresta do Piraquara, última grande área verde nas encostas setentrionais do Maciço da Pedra Branca.

    Nota: A denominação; delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280 de 23 de agosto de 1985.

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  19. A região ficava próxima à aldeia “SAPOPEMBA”, na época da invasão francesa, em 1555. Com a ocupação portuguesa, o governador Salvador Correa de Sá doou sesmaria nas imediações dessa aldeia a Gonçalo Gil, para as bandas do “Piraquara” (PIRÁ-QUARA, “o buraco do peixe”). Posteriormente, diversas outras sesmarias foram doadas na região, destacando-se as de Clemente Paes Pereira, Gaspar da Costa, Luiz de Paredes e Isabel Gomes da Costa. Com o correr dos anos, essas sesmarias se transformaram em sítios, fazendas e engenhos, como a dos Afonsos, do Piraquara, entre outros. Ao contrário da versão de que Realengo seria uma abreviatura de “Real Engenho”, o nome teria como origem o termo “Campos Realengos”, usado para nomear os campos de serventia pública que eram utilizados, principalmente, para a pastagem do gado por parte dos que não possuíam terra própria. A Estrada Real de Santa Cruz (atuais avenidas Marechal Fontenelle e de Santa Cruz) era a principal via da região. Em 1720, já existia em suas margens uma capela de Nossa Senhora da Conceição, com cemitério nos fundos e fonte de pedra com marco ao lado. O Padre Miguel Mochon a refez e ampliou e, em 1910, criou a paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Realengo, sendo o seu primeiro vigário. Quanto à Fazenda Piraquara, foi adquirida pelos irmãos Manoel e João Fernandes Barata, que a tornaram uma das mais produtivas da freguesia de Campo Grande. Plantaram grande canavial e montaram engenho com alambique para a produção de aguardente, além da olaria e da criação de gado bovino. A fazenda foi herdada pelos seus descendentes, como Claudino Fernandes Barata e outros, ficando como recordação dessa época a casa da “Fazenda dos Baratas”, no pé da floresta do Piraquara, atualmente invadida e arruinada. A principal Serra do Maciço da Pedra Branca - que faz o limite entre Realengo e Jacarepaguá - é denominada Serra do Barata em homenagem a essa família.

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  20. Conta a tradição que a comitiva de Dom Pedro I, quando viajava para Santa Cruz, parava na Fonte de Pedra da Capela Nossa Senhora da Conceição para saciar a sede dos cavalos, enquanto o Imperador ia saborear a cachaça do vendeiro defronte. No reinado de Dom Pedro II, Realengo se converteria em Zona Militar. Em 1859, a área ao sul da estação seria o “Campo de Marte”, onde o exército instalou sua escola de tiro e a Imperial Academia Militar. Após a proclamação da república, em 1897, no lugar da escola de tiro foi implantada a Escola Preparatória e de Tática e o 1º Batalhão de Engenheiros. Em 1898, foi a vez da fábrica de cartuchos e artifícios de guerra de Realengo e, em 1911, veio a Escola de Guerra, transferida de Porto Alegre. Por decreto de 30 de abril de 1913, foi restabelecido o nome da Escola Militar de Realengo, que permaneceria atuante até sua transferência, em 1943, para a Escola Militar de Rezende (depois Academia Militar das Agulhas Negras). Destacam-se na história militar da região o general Sezefredo Passos,Secretário de Guerra no governo Washington Luís, e o Coronel Xavier de Brito, que comandou o levante militar de 1922 na Escola de Realengo. A ferrovia chegou à região em 1878, com o ramal de Mangaratiba, e a estação de Realengo foi inaugurada em 2 de outubro de 1878, defronte ao Campo de Marte. As terras desmembradas da Fazenda Piraquara dariam lugar a arruamentos e respectivos loteamentos, surgindo as ruas do Piraquara, dos Limites, do Governo Leocídia, os loteamentos Bairro Barata, Bairro Piraquara, Vila Itambi, Jardim Novo Realengo, Jardim Uberlândia, Vila Mallet etc. Do lado norte da linha férrea, a principal via era a estrada da Água Branca, até a abertura da avenida Brasil. Lá estão os loteamentos Jardim Água Branca e Batan. Os conjuntos habitacionais foram construídos nas décadas de 1970 e 1980, como os conjuntos Dom Pedro I, Capitão Teixeira e Água Branca. Surgiram também comunidades de baixa renda como as da Vila São Miguel, do Batan, Cosme Damião, Vila João Lopes, Vila do Almirante, Carumbé, Vila Santo Antonio, Birigui, entre outras. Destacam-se, no bairro, a Universidade Castelo Branco (1995)

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  21. , a Lona Cultural Gilberto Gil (1998) e, na divisa com o bairro de Magalhães Bastos e o Parque Estadual da Pedra Branca - abrangendo as Serras do Barata e do Bangu -, a importante Floresta do Piraquara, última grande área verde nas encostas setentrionais do Maciço da Pedra Branca, com acesso pela rua do Governo. Como fato curioso da história do lugar, consta que Augusto Severo de Albuquerque, por encomenda do Marechal Floriano Peixoto, iniciou a construção em um Hangar, próximo a Escola Militar, do seu primeiro balão dirigível “O Bartholomeu de Gusmão”, com 60 mts de comprimento e duas hélices. Sua primeira experiência aérea foi realizada em 1894, no Campo de Marte, sem o sucesso esperado. Em 1908, no mesmo local, o Tenente Juventino Fernandes da Fonseca fez um vôo de demonstração com um Balão Militar, que terminou tragicamente, com sua queda e morte na Serra do Barata. Nota: A denominação; delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280 de 23 de agosto de 1985.

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  22. -VILA VINTÉM-
    Vila Vintém é uma "comunidade" entre os bairros de Realengo e Padre Miguel, na zona oeste da capital fluminense. Situada às margens da linha férrea, abriga a sede (quadra) da Mocidade Independente.Sua principal via chama-se Rua Belisário de Souza, que vai desde o conjunto do IAPI, em Padre Miguel, até Realengo.
    HISTÓRIA
    A área onde, hoje, Vila Vintém está localizada, era pertencente ao Exército. Os primeiros moradores tiveram que pedir permissão aos militares para construir suas casas, que eram, quase sempre, de estuque e sapê. Não havia esgoto (usava-se sumidouros) e nem luz (a iluminação era através de velas e lamparinas); os fogões eram à lenha e havia apenas algumas “bicas coletivas”, onde os moradores apanhavam água com suas latas.

    Em 1939 foi construída a estação ferroviária de Moça Bonita, onde, antes havia apenas uma pequena parada do trem na estrada de ferro. Os trabalhadores da estação ferroviária começaram a povoar Vila Vintém, que recebeu esse nome por causa da distância do Centro, e por ser o local, um grande charco de água. Por isso, dizia-se que aquelas terras não valiam “nem um vintém”.

    Os trabalhadores que construíram os apartamentos situados na rua Marechal Falcão da Frota também vieram morar na comunidade, que crescia cada vez mais. Havia pouco comércio, apenas algumas mercearias e uma carvoaria; a luz chegou até a associação de moradores de onde era distribuída para toda a comunidade. O saneamento básico (água encanada e rede de esgoto) chegou no governo de Carlos Lacerda.

    Na década de 1950, a estação de Moça Bonita passou a se chamar "Padre Miguel" (e que acabou dando nome ao bairro), numa homenagem ao sacerdote Miguel de Santa Maria Mochon, que dedicou toda a sua vida à Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Realengo. Toda a região de Moça Bonita ficou conhecida como “Padre Miguel”.

    A comunidade de Vila Vintém está localizada entre 2 bairros: Realengo (onde começa na rua Barão do Triunfo) e Padre Miguel (termina na rua General Gomes de Castro).

    Pode-se chegar à comunidade vindo pela Avenida Brasil (apeando a Estrada da Água Branca, Rua Barão do Triunfo e Rua Lomas Valentina em Realengo; e Rua Jacques Ouriques, Gal. José Faustino ,General Gomes de Castro em Padre Miguel). Vindo pela Avenida Santa Cruz (outro lado da linha férrea), atravessa-se os viadutos de Realengo ou Padre Miguel apeando também as ruas Barão do Triunfo ou Gal. Gomes de Castro, onde chega-se as ruas Belizário de Souza e/ou Mesquita, as principais ruas da Vila Vintém.


    Fonte: Associação de moradores da Vila Vintém, Centro Cultural e Social da Vila Vintém, Biblioteca Pública de Realengo, Biblioteca Pública de Bangú,Faculdades Simonsem, Universidade Castelo Branco, Centro Histótico de Realengo, Colégio Coronel Corsino do Amarantes e entrevistas com moradores mais antigos da comunidade. Trabalho realizado pelos Agentes Comunitários de Saúde da Vila Vintém - Grupo Resgate da Origem.

    Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Vila_Vint%C3%A9m"

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  23. COMISSÃO VAI INVESTIGAR SE REMÉDIOS ENCONTRADOS NO LIXO SÃO DE HOSPITAL
    FONTE:G1-portal de notícias
    A Secretaria estadual de Saúde informou que foi criada nesta sexta-feira (24) uma comissão para apurar se os medicamentos abandonados em uma caçamba de lixo na Rua Santa Cecília, em Bangu, na Zona Oeste são procedentes do HOSPITAL ESTADUAL ALBERT SCHWEITZER, localizado em Realengo, também na Zona Oeste.



    Confrome denúncia feita pelo Jornal Extra, os remédios estavam em uma caixa com etiquetas do HOSPITAL ALBERT SCHWEITZER.

    Desvio de medicamentos

    Agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública (DRCCS) foram nesta sexta-feira até o local onde foram encontrados os medicamentos, mas o material não estava mais lá. De acordo com o delegado que investiga o caso, Marcos Cipriano, a hipótese inicial da polícia é que tenha acontecido desvio do produto.



    “Nós estamos ouvindo garis, moradores do local e pessoas que costumam passar por essa rua, em busca de indícios que orientem as nossas investigações. A nossa hipótese inicial é que tenha acontecido desvio de medicamentos, já que as fotos evidenciaram que tinham muitos remédios dentro do prazo de validade e medicamentos de alto preço nas farmácias, como antibióticos, avaliados em cerca de R$ 3 mil” informou o delegado.

    Segundo Cipriano, o diretor da unidade e o responsável pela farmácia do hospital foram convidados à prestar depoimento na delegacia nos dias 29 e 30 de abril.

    “Precisamos ouvir os responsáveis pelo hospital para identificarmos se houve negligência e até mesmo participação de funcionários no crime” disse o delegado.

    MP vai instaurar inquérito

    O Ministério Público informou que, após receber denúncias sobre o caso, vai instaurar um inquérito civil para apurar se os medicamentos são oriundos do hospital e como eles foram parar na caçamba de lixo.

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  24. A ROTINA PRO H.E ALBERT SCHWEITZER...
    FONTE:O Dia
    Rio - Duas pessoas ficaram feridas em um acidente envolvendo um ônibus, um carro e uma moto, por volta das 5h40, na pista sentido Centro da Avenida Brasil, altura de Guadalupe. Bombeiros socorreram as vítimas, que foram levadas para os hospitais Carlos Chagas, em Marechal Hermes, e Albert Schweitzer, em Realengo. Os veículos ainda não foram retirados da via, o que deixa o trânsito lento.

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  25. PAIS ACUSADOS DE AGRESSÃO PERDEM A GUARDA DA FILHA DE 4 MESES
    FONTE:G1-Portal de notícias
    Os pais suspeitos de agredir sua filha, um bebê de 4 meses, perderam a guarda da criança na Justiça. Na decisão, a juíza Cristiana Cordeiro, da Vara da Infância e Juventude, suspendeu provisoriamente o direito dos suspeitos de ficar com a menina.

    De acordo com a juíza, o bebê vai ficar na casa de uma tia até que uma equipe de assistentes sociais a visite e faça uma avaliação. Os pais continuam presos temporariamente na 33ª DP (Realengo), que investiga o caso.



    Segundo os médicos, o bebê apresentou melhoras, mas ainda não tem previsão de receber alta.

    Na sexta (17), a Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude da Capital propôs uma ação pedindo a destituição do poder familiar sobre a menina de 4 meses. Na ocasião, a promotora Luciana Carvalho Youssef, da 6ª Promotoria, informou que também vai pedir também a destituição do poder sobre a irmã da vítima, de 5 anos.
    Agressão

    Segundo relato de testemunhas, os pais Aldecir Rocha Salazar e Karen de Souza da Silva teriam agredido as meninas. A promotora classificou o boletim médico como "assustador".



    "A menor chegou pálida, com diversos hematomas, fraturas e edemas. Antes mesmo de ser transferido, o bebê passou por uma cirurgia e seu estado é gravíssimo. Os elementos que tenho já são suficientes para pedir a destituição do poder familiar. Assim que o bebê sair do hospital deverá ir para um abrigo ou para uma família substituta. Temos que garantir a convivência familiar saudável. Com estes pais elas não ficam mais", afirmou Luciana Carvalho.

    Troca de acusações

    Médicos e funcionários da unidade de saúde também ficam chocados com o estado da vítima. Segundo a polícia, o pai acusa a mãe, mas ela diz que foi o pai que espancou a menina. Os dois tiveram a prisão temporária decretada.


    O bebê está com a maior parte do corpo engessado. Ele foi transferido ainda na quinta para o CTI pediátrico do Hospital Azevedo Lima, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O estado da vítima é grave, mas estável.


    De acordo com a direção do hospital, a criança foi levada por uma tia, que teria dito no momento da internação que o bebê estava chorando muito, e que a mãe não estava cuidando dela direito.

    Os médicos desconfiaram da história e acionaram a polícia. Agentes da 33ª DP (Realengo) foram até a casa da vítima, em Padre Miguel, na Zona Oeste.

    Segundo a polícia, parentes e vizinhos disseram durante depoimento que a criança e sua irmã de 5 anos apanhavam com frequência. Com base nos depoimentos e nos exames médicos, a polícia pediu a prisão temporária dos pais. Os dois são acusados de tortura qualificada por lesão corporal grave e podem pegar até 13 anos de prisão.

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  26. JUSTIÇA SUSPENDE PROVISORIAMENTE GUARDA DE PAIS QUE TORTURARAM BEBÊ DE 4 MESES
    FONTE:O Globo
    RIO - A Justiça suspendeu provisoriamente a guarda dos pais que torturaram a filha de 4 meses. Aldecir Rocha Salazar, de 23 anos, e Caren de Souza da Silva, de 19, foram presos na sexta-feira , na comunidade 77, em Padre Miguel, onde moram. Eles são apontados como os responsáveis pelos hematomas e fraturas em pernas, braços e clavículas de Mariane, que está internada na CTI pediátrica do Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, o estado da menina é grave, mas estável. Os dois foram indiciados por tortura qualificada e podem pegar até 13 anos de cadeia. Na delegacia, um acusou o outro.

    - Eu não fiz nada disso, não - negou o pai.

    Na sexta-feira, a Promotoria da Infância e Juventude entrou com uma ação na Justiça para que os pais perdessem a guarda do bebê. O pedido do Ministério Público também inclui a outra filha de Caren, de 5 anos, que estaria morando com a tia. A juíza Cristiana Cordeiro, da Vara da Infância e Juventude, suspendeu provisoriamente o direito de Caren e Aldecir ficar com os filhos.

    Não vai para a família mesmo que ela se candidate a ficar com a guarda, porque a gente precisa saber se vai dar conta mesmo de cuidar dessa criança. A gente conta com uma rede no município do Rio de Janeiro de instituições de acolhimento. Então, neste primeiro momento, o bebê vai ser encaminhado para essa instituição onde vai receber os cuidados que um recém-nascido, mesmo com esses traumas todos, tem que receber - explicou a juíza.

    O bebê foi internado no CTI do hospital por causa da gravidade das lesões. Na quinta-feira, ela foi levada por uma tia ao Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo. Os exames constataram que o bebê estava com pernas, clavículas, costelas e braços quebrados. Os médicos viram que as lesões foram provocadas em dias diferentes e decidiram chamar a polícia. Relatos de vizinhos confirmaram a suspeita de que os agressores eram os próprios pais.

    Segundo o delegado assistente da 33ª DP (Realengo), Felipe Curi, um primo de Caren disse que o pai da criança, desempregado, usa crack e maconha e já trabalhou para o tráfico. Familiares também afirmaram que ele seria perigoso e que agredia a menina, mas disseram já terem visto Caren sacudir a criança.

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  27. ORGANIZAÇÕES SOCIAIS:PROJETO VAI A VOTAÇÃO
    FONTE:O Globo
    RIO - A contratação pela prefeitura de Organizações Sociais (OSs) sem fins lucrativos, para gerir unidades de saúde, educação, cultura, meio ambiente, esporte, ciência e tecnologia, deverá ser o assunto desta semana na Câmara de Vereadores. Nesta terça-feira, o presidente da Casa, vereador Jorge Felippe (PMDB), faz uma reunião em seu gabinete para buscar um consenso. Consta da ordem do dia de quarta a votação de projeto de lei, encaminhado pelo prefeito Eduardo Paes, com pedido de urgência, dispondo sobre as OSs. Na Assembleia Legislativa, também há uma proposta do governador Sergio Cabral sobre o tema tramitando desde fevereiro.

    Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, os contratos com OSs permitiriam à prefeitura acabar com convênios precários feitos com Organizações Não Governamentais (ONGs), cooperativas e associações. Levantamento feito pela Casa Civil mostra que o governo anterior firmou R$ 496 milhões em convênios - em vigor e com saldo a executar, em março deste ano, de R$ 184 milhões - com cerca de 700 instituições. Oitenta por cento desses acordos são para as áreas de saúde, educação e esporte e lazer.

    - Há uma associação de paralisia cerebral, por exemplo, que administra uma vila olímpica. Que experiência essa instituição tem para gerir programas esportivos? - questiona o secretário. - Com as OSs, queremos ter contratos de gestão fiscalizáveis.

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  28. ORGANIZAÇÔES SOCIAIS
    Sou muito cético em relação a essas organizações e o tema está muito confuso,ninguém explica ao certo como será realmente-uma parceria público-privada?Uma conseção(privatização)de um serviço público a iniciativa privada?Não me soa nada bem...
    Muitos afirmam que é a pura e simples privatização do serviço público e no caso oque hojé é um direito do cidadão terá que ser pago duas vezes!!!Uma,pelo imposto,outra a uma "fundação privada".Ou seja,acaba a gratuidade do serviço público e quem não tem dinheiro se fode.
    Outros dizem que é uma Parceria público-privada e que o serviço continua público e gratuito e que inclusive porá fim a maldita terceirização.
    Seja como é um projeto importante demais para estar tão mal esclarecido.

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  29. Tentei realmente ouvir os 2 lados da questão.Na rádio CBN e no Jornal O Globo obtive defesa veemente ao projeto das Oss(organizações sociais)como "complementares ao serviço público"e uma"parceria-público-privada".De que o serviço permanece gratuito e que as Oss só visam acabar com as relações de trabalho terceirizadas e com Ongs a margem da lei,assim criando regras para a atuação delas nos serviços públicos.
    Só que então por que não se expõe a proposta?por que não se explica claramente do que se trata?
    O modelo dessas "fundações"é o mesmo de José Serra em SP,com certeza um motivo de preoculpação.
    Tentei contactar algum vereador para saber,mais foi tudo muito em cima da hora e hoje o projeto foi aprovado na câmara dos vereadores sem nenhum debate com a sociedade!
    Esse tipo de comportamento é inaceitável!
    Por isso estive á com os professores do SEPE(Sindicato estadual dos profissionais de educação do Rio)em apoio ao protesto em frente a câmara hoje enquanto os vereadores votavam num projeto que se esconde nas sombras.
    Oque eu acho vital é que ao menos se entenda,afinal o teor do projeto,dessas duas versões que se confrontam.

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  30. Até onde irá a autoridade das Oss nos serviços públicos?É isso oque quero saber.
    O Vereador Reimont do PT,presidente da comissão de Educação e cultura da Câmara foi contra o projeto e falou:""A bancada federal do Partido dos Trabalhadores deu entrada perante o STF(Superior Tribunal Federal)numa ação direta de inconstitucionalidade contra a lei 9637/98(que regula as Oss no serviço público)na qual o Prefeito(Eduardo Paes)se fundamentou para encaminhar este projeto de lei.Tenho a compreensão de que as organizações sociais são uma passagem da gestão pública para o setor privado e por isso sou contrário a elas,pois não se trata efetivamente de uma iniciativa que confira ao estado melhores meios de gestão".
    O Líder do governo na câmara,nosso vereador Adílson Pires do PT defendeu o projeto,mais tentou aprovar um substitutivo que deixasse a Saúde e a educação de fora da participação das Oss.
    O substitutivo foi derrubado e o projeto aprovado.

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  31. Eis a lista da votação na câmara,ele apresenta um panorama muito interessante:
    VEREADORES QUE VOTARAM CONTRA O PROJETO:

    Alexandre Cerruti(DEM)
    Carlo Caiado(DEM)
    Doutor Carlos Eduardo(PSB)
    Eider Dantas(DEM)
    Eliomar(PSOL)
    Brizola Neto(PDT)
    Lucinha(PSDB)
    Paulo Pinheiro(PPS)
    Reimont(PT)
    Roberto Monteiro(PC do B)
    Stephan Nercessian(PPS)


    AGORA OS QUE VOTARAM A FAVOR DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS:

    Adilson Pires(PT)-que tentou o substitutivo
    Aloísio Freitas(DEM)
    Andrea Gouvêia Vieira(PSDB)
    Aspásia Camargo(PV)
    Bencardino(PRTB)
    Carlos Bolsonaro(PP)
    Carminha Jerominho(PT do B)
    Chiquinho Brazão(PMDB)
    Clarissa Garotinho(PMDB)
    Claudinho da Academia(PSDC)
    Cristiano Girão(PMN)
    Doutor Jairinho(PSC)
    Doutor Eduardo Moura(PSC)
    Doutor Jorge Manaia(PDT)
    Elton Babu(PT)
    Fausto Alves(PTB)
    Fernando Moraes(PR) João Cabral(DEM)
    João Mendes de Jesus(PRB)
    Jorge Braz(PT do B)
    Jorge Pereira(PT do B)
    Jorginho da S.O.S(DEM)
    Liliam Sá(PR)
    Luiz Carlos Ramos(PSDB)
    Marcelo Piuí(PHS)
    Nereide Pedregal(PDT)
    Patricia Amorim(PSDB)
    Paulo Messina(PV)
    Professor Uoston(PMDB)
    Renato Moura(PTC)
    Rosa Fernandes(DEM)
    S.Ferraz(PMDB)
    Sirkis(PV)
    Tania Bastos(PRB)
    Teresa Bergher(PSDB)
    Tio Carlos(DEM)
    Vera Lins(PP)

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  32. Jorge Felipe(PMDB)como Presidente da Câmara não vota pois deve manter o princípio da imparcialidade para mediar o debate.Rogério Bittar(PSB)eu acabei nem entendendo no que ele votou.Puxa,nessas horas que eu penso-bem fez o vereador que eu votei,Rubens Andrade(PSB)em aceitar trabalhar como Secretário da Ciência e Tecnologia da cidade,um cara legal como ele foi até melhor ter ficado fora dessa;
    Se ele ainda estivesse lá teria uma boa fonte de informação pra saber tudo ao certo.
    Bem nisso tive a boa oportunidade de conhecer ao menos a composição da casa e tem uns nomes que fazem sorrir e outros chorar...
    Está aqui o site da Câmara de Vereadores da Cidade do Rio de Janeiro:
    http://www.camara.rj.gov.br/home.html
    É bom ficarmos de olho,eu vou ficar pra entender o significado de hoje,esse projeto e buscar comunicação com os vereadores decentes já que meu amigo Rubens não pode me ajudar nessa.
    De todo modo com certeza isso não acaba aqui.Vou ver se consigo mais informações sobre o projeto,afinal ele está valendo,agora vai pras mãos do prefeito...
    Vamos aguardar.

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  33. Eis o informe da Cãmara sobre a votação de hoje:
    http://spl.camara.rj.gov.br/noticias/mais_noticias_ascom_int.php?id_noticia=250

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  34. PROJETO DE LEI DAS OS`S É APROVADO EM 1ª DISCUSSÃO
    Os vereadores cariocas aprovaram nesta quarta-feira, dia 29 de abril, por 38 votos a favor e 11 contra, o Projeto de Lei nº 2/2009, de autoria do Poder Executivo, que qualifica as Organizações Sociais (OS’s) para desenvolver atividades, no setor público, nas áreas de educação, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde. Na sessão foram apresentadas 13 emendas parlamentares. Do total, foram aprovadas oito emendas, com a seguinte redação: Resumo: - Emenda 3 – autoria Vereadora Clarissa Garotinho (PMDB): A Organização Social deverá estar constituída há pelo menos dois anos, no pleno exercício das atividades; - Emenda 7 – autoria Vereadores Rosa Fernandes, Tio Carlos, João Cabral, Aloísio Freitas, Jorginho da SOS (DEM): Exclui as escolas da rede pública municipal dos contratos de gestão das OS’s; - Emenda 8 – autoria Vereadores Aspásia Camargo, Alfredo Sirkis e Paulo Messina (PV) . As Organizações Sociais cujas atividades sejam dirigidas ao ensino poderão atuar exclusivamente em creches e no reforço escolar . As Organizações Socais cujas atividades sejam dirigidas às unidades de saúde poderão atuar exclusivamente em unidades de saúde criadas a partir desta lei e no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla; - Emenda 9 autoria Vereadores Aspásia Camargo, Alfredo Sirkis e Paulo Messina (PV): Define o contrato de gestão entre o Poder Público e a entidade qualificada como OS, entre outros. - Emenda 10 – autoria Vereadores Aspásia Camargo, Alfredo Sirkis e Paulo Messina (PV): Os membros eleitos para compor o Conselho terão mandato de quatro anos, admitida uma recondução, não podendo haver o nepotismo; - Emenda 11 - autoria Vereadores Aspásia Camargo, Alfredo Sirkis e Paulo Messina (PV): Especifica os requisitos necessários para que as entidades privadas habilitem-se como Organização Social e obriga a publicação dos relatórios financeiros e contratos de gestão no Diário Oficial do Município; - Emenda 12 - autoria Vereadores Aspásia Camargo, Alfredo Sirkis e Paulo Messina (PV): Fica facultada ao Poder Executivo a cessão especial do servidor para as OS’s com ônus para o Executivo durante a vigência do contrato; - Emenda 13 – autoria da Vereadora Teresa Bergher (PSDB): O Poder Executivo deverá disponibilizar na rede pública de dados relatório pertinente à execução do contrato de gestão, contendo comparativo específico das metas propostas com os resultados alcançados, incluindo a prestação de contas correspondente ao exercício financeiro. O texto final voltará a pauta de votação amanhã, quinta-feira, dia 30 de abril, para ser apreciado em última discussão.

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  35. Achei dados do projeto,está aí,nem eu li isso,vou ler amanhã pq agora t caindo de sono pra isso...hehe.Espero que ajude a esclarecer algo:
    http://spl.camara.rj.gov.br/spl/spl_tramit_proj_assunto.jsp?id=17338

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  36. Ofício do projeto:http://spl.camara.rj.gov.br/spl/spl_docdown?id=11711

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  37. EM SESSÃO TUMULTUADA,CÂMARA APROVA ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
    Fonte:O Globo
    http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/04/29/em-sessao-tumultuada-camara-aprova-organizacoes-sociais-755504213.asp


    RIO - Numa votação tumultuada, a Câmara dos Vereadores aprovou nesta quarta-feira à noite, por 37 votos a 11, em primeira votação, o projeto de lei 02/2009, que prevê a contratação pela prefeitura de Organizações Sociais (OSs) sem fins lucrativos, para gerir unidades de saúde, educação, cultura, meio ambiente, esporte, ciência e tecnologia. O projeto original, encaminhado pelo prefeito Eduardo Paes, foi reapresentado com nove emendas e votado em caráter de urgência, sendo aprovado sem alterações significativas. Após uma nova redação ele irá para a segunda votação.

    O substitutivo do projeto original foi apresentado no dia 2 de abril pelos vereadores Carlos Eduardo (PSB), Carlo Caiado (DEM) e Lucinha (PSDB), limitando as OSs à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico, e determinando a realização de licitação para a contratação de entidades. O vereador Paulo Pinheiro (PT) também apresentou emendas.

    - A Câmara deu um passo importante para que o muncípio do Rio avance num modelo de gestão mais eficiente. Os vereadores entenderam que o projeto vai permitir uma importante parceria com a sociedade civil, em bases mais transparentes, assim como já acontece em outras cidades e estados. Uma parceria que vai possibilitar a ampliação e melhoria dos servicos de educação, saúde e cultura. Com a votação de hoje, os vereadores demonstraram que o interesse pela cidade está acima das diferenças partidárias e a vitória - sem dúvida - é da populacao do Rio - disse Eduardo Paes.

    No total, foram apresentadas 13 emendas e votadas em dois blocos. Os vereadores aprovaram apenas as emendas do primeiro bloco. Entre as emendas aprovadas, está a número três, que determina que a Organização deve ter pelo menos dois anos de atividade para virar OS, e a número nove, que diz que os candidatos devem passar por processo de seleção e exclui qualquer nível de nepotismo nas OSs.

    - Essa votação foi um exemplo. Serviu para mostrar para que serve o Parlamento. Aprimoramos o projeto com boas emendas, como a que prevê que a entidade deve ter dois anos de atividade. E a votação mostrou que os vereadores votaram de acordo com a sua consciência. Esse projeto vai ser muito bom para aumentar o número de vagas em creches e ampliar a rede de saúde. É uma vitória do Rio. A nossa cidade, agora, vai poder se igualar a outras que já adotaram este modelo e que estão crescendo - afirmou a vereadora Andrea Gouvêa Vieira (PSDB).

    Vereadores contrários à proposta, como Eliomar Coelho (PSOL) e Paulo Pinheiro (PPS), no entanto, lamentaram o resultado da votação.

    - Quando você tem uma coisa muito ruim, não há o que se possa fazer para torná-la boa. No máximo, ela fica menos ruim. E o projeto é lastimável. O gestor tem que dar conta das obrigações municipais e não passá-la à iniciativa privada - disse o vereador Reimont (PT), presidente da Comissão de Educação e Cultura da câmara.

    Enquanto os vereadores discutiam o projeto, um grupo de profissionais da Saúde e da Educação se manifestavam com palavras de baixo calão contra a Câmara. Chegaram a xingar os vereadores de vagabundos e traidores. O vereador Jorge Pereira (PCdoT) chegou a chamar os servidores de "um bando de panacas" e quando os manifestantes deram as costas, em sinal de protestos, o parlamentar disse: "ao virar as costas, eu sei o que vocês estão dando". A vereadora Andréia Gouveia Vieira também discutiu com um grupo de servidores que tentava entrar no plenário. No final da votação, a Câmara foi cercada por manifestantes, que ameaçavam invadir a Casa. A Polícia Militar foi acionada. Os seguranças do Legislativo trancaram as portas, durante trinta minutos.

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  38. ORGANIZAÇÕES SOCIAIS,EM DISCUSSÃO NO RIO,JÁ SÃO ADOTADAS EM 13 ESTADOS
    Fonte:O Globo
    http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/04/28/organizacoes-sociais-em-discussao-no-rio-sao-adotadas-em-13-estados-755487052.asp

    RIO - A contratação de Organizações Sociais (OSs), sem fins lucrativos, para gerir unidades de saúde, educação, cultura, meio ambiente, esporte, ciência e tecnologia - que tanta polêmica tem gerado no Rio, onde dois projetos de lei tramitam, na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa - já é prática em 13 estados (Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe), além de ser adotada no Distrito Federal e pelo próprio governo federal. Nesta quarta-feira, será votado o projeto de lei municipal que dispõe sobre as organizações sociais para gerir unidades em várias áreas.

    Em Belém, o complexo turístico cultural Estação das Docas é uma OS-modelo de utilização de área portuária para a cultura e o lazer no país.

    - Nossa inspiração foi o Centro Dragão do Mar, de Fortaleza, que já era gerido por uma OS. E deu super certo. Tanto que o modelo acabou sendo implantado na administração de seis hospitais metropolitanos do estado. A ideia dos hospitais, implantada pelo governo do PSDB, foi encampada pelo do PT, que assumiu dizendo que não pretendia manter as OSs. O novo governo já criou um centro de convenções gerido por uma OS - conta Carlos Freire, sócio fundador e membro do conselho administrativo da Pará 2000, OS criada em 1999 para gerir a Estação das Docas, e que passou a cuidar também da gestão de outros equipamentos, como o complexo Feliz Lusitânia e a Casa das Onze Janelas.

    Em Recife, o Porto Digital, criado em 2000, foi o primeiro modelo de OS do estado, que hoje tem mais quatro.

    - Queríamos implantar um polo industrial de produção de software. Começamos com 50 pessoas e quatro empresas. Hoje, temos quatro mil pessoas e 120 empresas. Nosso faturamento chegou a R$ 500 milhões em 2008, e já recebemos títulos, como o de maior parque tecnológico do Brasil, de entidades como a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores e da consultoria AT Kearney, uma das maiores do mundo - enumera Francisco Sabóia, diretor do Porto Digital de Recife.

    Para Francisco Sabóia, no entanto, está havendo um erro de estratégia na tentativa de implementação do modelo no Rio. Ao menos do que diz respeito ao projeto de lei estadual, que trata especificamente da gestão de equipamentos culturais:

    - Não se deve promulgar uma lei para uma área específica, e sim uma que crie as OSs no estado.

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  39. PSF-VILA VINTÉM
    Aonde Fica:R.Belisário de Souza,nº 677

    -EQUIPE DE AGENTES DE SAÚDE DA VILA VINTÉM-

    Equipe de agentes de saúde da Vila Vintém
    “Sem eles nosso trabalho não daria certo”. Foi essa a definição do médico Adriano Gentine, do Posto de Saúde da Família na Vila Vintém, sobre os Agentes Comunitários de Saúde, que fazem um papel fundamental na ponte entre os médicos e os pacientes. Eles são diferentes e complexos como a própria comunidade que trabalham. Muitos começaram na profissão como uma forma de escapar do desemprego e ali conheceram as dores e alegrias vivenciadas por uma população carente de serviços. Eles não são médicos, mas salvam vidas.

    Vila Vintém, Posto de Saúde da Família, 80 pessoas atendidas diariamente entre consultas e pronto atendimento. Criada nos anos 30 e 40 numa área cedida pelo exército, a região hoje abriga uma população de 30 mil moradores. O nome da comunidade veio quando os trabalhadores da estação ferroviária de Moça Bonita, que passa ao lado da comunidade, começaram a povoar o lugar na década de 30. Na época, pela distância do centro da cidade, eles diziam que o “lugar não valia nem um vintém”. 60 anos mais tarde, a distância do centro continua sendo o responsável por um dos principais problemas que afetam a comunidade: o stress e a hipertensão.
    -ADRIANO GENTINE ATENDE NO POSTO DE SAÚDE-

    Equipe de agentes de saúde da Vila Vintém
    “Sem eles nosso trabalho não daria certo”. Foi essa a definição do médico Adriano Gentine, do Posto de Saúde da Família na Vila Vintém, sobre os Agentes Comunitários de Saúde, que fazem um papel fundamental na ponte entre os médicos e os pacientes. Eles são diferentes e complexos como a própria comunidade que trabalham. Muitos começaram na profissão como uma forma de escapar do desemprego e ali conheceram as dores e alegrias vivenciadas por uma população carente de serviços. Eles não são médicos, mas salvam vidas.

    Vila Vintém, Posto de Saúde da Família, 80 pessoas atendidas diariamente entre consultas e pronto atendimento. Criada nos anos 30 e 40 numa área cedida pelo exército, a região hoje abriga uma população de 30 mil moradores. O nome da comunidade veio quando os trabalhadores da estação ferroviária de Moça Bonita, que passa ao lado da comunidade, começaram a povoar o lugar na década de 30. Na época, pela distância do centro da cidade, eles diziam que o “lugar não valia nem um vintém”. 60 anos mais tarde, a distância do centro continua sendo o responsável por um dos principais problemas que afetam a comunidade: o stress e a hipertensão.
    -OSVANIR(E)RECEBE VISITA DE EUGÊNIA-
    A rotina da agente de saúde Eugênia Andrade, consiste em visitar oito residências por dia. Hoje é o dia de passar na casa de Dona Osvanir Vitorino, de 58 anos, que sofre de hipertensão e depressão, para agendar as consultas de rotina e tomar um café com ela. “Muitas vezes um bate-papo funciona mais que um remédio”, conta Eugênia.

    Dona Osvanir Vitorino espera ansiosa pela visitas dos agentes e dos médicos para pôr a conversa em dia. Apesar dos problemas, ela nos recebeu sorrindo mas foi direto para o quarto mudar de roupa. “Não posso aparecer toda desarrumada, né?” Na sala, ela explicou porque sempre está sorrindo: “é para que os outros não pensem que estou triste”.

    Osvanir também ajuda no orçamento doméstico lavando roupas para fora. A hipertensão a obriga a trabalhar em casa já que existe sempre o risco dela passar mal na rua. “Quase nunca saio de casa. Sinto uma dor de cabeça muito forte que começa na minha nuca e vai subindo até eu não agüentar mais”, afirma.

    Medicinas alternativas

    Para combater esse tipo de doença, que atinge 17 milhões de pessoas no Brasil, segundo dados do IBGE, os agentes de saúde receberam treinamento para trabalhar com medicina alternativa. São várias as atividades relacionadas a ginástica, caminhadas e exercícios orientais, como Pa Tuan Ching, direcionadas para os idosos da comunidade.

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  40. -IVAN PREFERE AS CAMINHADAS-
    Segundo Fernando de Almeida, agente de saúde, os resultados alcançados com os idosos são muito bons, pois melhora a auto-estima deles. “Pessoas idosas tinham problemas de locomoção porque viviam trancadas em casa. Depois que elas começaram as atividades, se sentem mais saudáveis e já encostam as mãos na ponta dos pés”, se entusiasma.

    O segurança Ivan de Oliveira, de 59 anos, é um desses moradores que utilizam os serviços do posto. Ultimamente, ele não tem participado das caminhadas que acontecem às segundas e quartas-feiras na parte da manhã pelas ruas da comunidade e do bairro, mas sente falta:

    “Sinto-me muito bem fazendo as caminhadas; eu já tentei a ginástica oriental, mas achei muito lento, eu gosto mesmo é de andar. Acho até que poderíamos ter mais minutos de caminhada”, afirma Ivan, que em média anda 40 minutos com o grupo.

    Todas as atividades de prevenção e medicina alternativa se completam com os trabalhos dos médicos. No posto de saúde, os profissionais atendem as consultas agendadas, mas também o pronto-atendimento. Dentro da rotina de trabalho eles também visitam com os agentes os pacientes que não podem se locomover.

    “Quando começamos a visitar as casas das pessoas vimos que a demanda era muito maior, porque essas pessoas ficavam esquecidas (geralmente idosos) ou não procuravam se medicar”, afirma o médico Adriano Gentine.
    -NEY:QUEM APARECER NO PLANTÃO EU ATENDO-
    Nem tudo são flores dentro do posto na Vila Vintém, a proximidade de uma comunidade dominada por um facção rival faz com que o posto tenha que encurtar o atendimento em alguns dias da semana. “Sexta-feira é um desses dias que fechamos mais cedo por conta de uma maior movimentação na comunidade”, afirma ele. Para o médico Ney José, o tratamento no posto de saúde não tem distinção:

    “Quem aparecer no meu plantão eu atendo. Tenho pacientes que me acompanham desde quando trabalhava em uma outra comunidade. Meu princípio básico são os doentes”.

    Todo esse esforço é recompensado em gestos simples, mas emocionantes, segundo ele. “Ontem, uma paciente me chamou e me deu três abacates de presente quando estava de saída do meu plantão. Tem coisa mais gratificante, do que isso?”, relembra Ney.

    A satisfação pelo trabalho é compartilhada pelo médico Adriano que escolheu trabalhar dentro da comunidade. “Quando você trabalha na Zona Sul ou tem um consultório o relacionamento é diferente, aqui você vê o resultado junto com o paciente. É muito gratificante”.
    FONTE:http://novo.vivafavela.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?from_info_index=176&infoid=45105&sid=87

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  41. BANDIDOS ARMADOS DE FUZIS MATAM PM E FEREM OUTRO EM REALENGO
    Fonte:O Globo
    http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/05/01/bandidos-armados-de-fuzis-matam-pm-ferem-outro-em-realengo-755537741.asp

    RIO - Um policial militar (PM) morreu e outro ficou ferido, por volta das 4h desta sexta-feira, durante um ataque a uma patrulha do Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE), na Avenida Brasil, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Os policiais foram surpreendidos por um grupo armado de fuzis, que chegou a pé. Houve intensa troca de tiros.

    O cabo da PM Sandro José da Silva, de 36 anos, estava no interior do carro, foi atingido no abdômen e morreu no hospital Albert Schweitzer. O soldado Rafael Dutra Santiago, de 23 anos, que estava fora do veículo, foi baleado na mão e não corre risco. O carro ficou com várias perfurações.

    A polícia desconfia que os assassinos sejam da Vila Vintém, em Padre Miguel, próximo ao local do ataque. Imagens do circuito de TV de uma transportadora serão usadas para tentar identificar os criminosos.

    Segundo o comandante eventual do BPVE, major Gilmar da Silva, serão feitas incursões em favelas à procura dos criminosos:

    - Pode ser presumir de que seja de um local aqui próximo. Vamos fazer diligências durante o dia e, com certeza, prenderemos os fascínoras que fizeram isso.

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  42. FAZENDA DOS BARATA
    Vieira Fazenda e Noronha Santos, em seus escritos, confirmam que as terras dos Barata constituíram parte das “Terras realengas do Campo Grande”, que pertenciam a freguesia de Campo Grande, criada em 1673 e desmembrada da primitiva freguesia de Irajá. Destacam ainda as terras dos Barata como um dos pontos de referência da região.

    A importância da região para a cidade do Rio de Janeiro sempre foi de grande valia. Era por onde passava a estrada Real de Santa Cruz, atravessando de leste a oeste, traçando o caminho que ligava o Rio a São Paulo e Minas. Nos meados do século XIX, os militares ocupam grande parte destas terras e, cerca de vinte anos depois, inaugura-se a estação realengo da Estrada de Ferro Central do Brasil. Estes acontecimentos apressaram o desenvolvimento da região.
    Nesta época, entre os inúmeros sítios, destacava-se o do Capitão Luiz Barata, cujas terras iam desde a Estrada Real de Santa Cruz, até a do Monteiro. Seus proprietários eram conhecidos como senhores de engenho ou fazendeiros campo grandenses. Suas terras destacavam-se não só pela extensão territorial, como também pela existência de uma lavoura de subsistência, plantações de cana e capim para pastagem, além de produção de artefatos cerâmicos.

    Casa sede da fazenda dos Baratas em 1996As terras dos Barata foram tão importantes para a região que, um de seus morros passou a chamar-se Serra dos Barata.

    O povoado de Realengo transforma-se em bairro. Nas terras dos Barata, aquelas que restaram, desenvolveu-se uma grande produção de laranjas para exportação. Mais tarde, com a decadência da laranja, surgiu a banana e a área passou a ser conhecida também pelo nome de Fazenda do Bananal ou de D. Maria do Bananal.
    A criação do Parque Natural Municipal dos Barata, um pólo cultural, ecológico e educativo para a comunidade de Realengo, prevê ainda a restauração da casa-sede, tratamento paisagístico e recuperação ambiental da cobertura florestal.

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  43. VILAS OLÍMPICAS DEVEM SER ADMINISTRADAS POR OS`s A PARTIR DE AGOSTO
    FONTE:O Globo
    http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/05/05/vilas-olimpicas-devem-ser-administradas-por-oss-partir-de-agosto-755716450.asp
    RIO - Depois da novela para a aprovação, na tarde desta terça-feira, das Organizações Sociais(OSs), a Prefeitura do Rio vai começar, em no máximo três meses, um novo capítulo na gestão da área de saúde, educação, esportes, cultura, meio ambiente, ciência e tecnologia. A previsão é de que, a partir de agosto, as oito vilas olímpicas mantidas pelo município sejam administradas por OSs, como informa reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal O Globo.
    Além da economia - a estimativa é de que os contratos com as entidades sem fins lucrativos sejam firmados com valores até 20% menores do que os dos precários convênios feitos com Organizações Não Governamentais (ONGs), cooperativas e associações -, a mudança vai dar um fim a contratos considerados inadequados pela atual administração.

    Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, as 254 creches, que atendem a 29.347 crianças, vão ser a segunda área a ser gerida pelas OSs. A ideia da prefeitura é que cada organização fique responsável por, no máximo, 20 unidades. Atualmente, somente a ONG Associação Amigos da Gente tem convênios para gerir 155 creches, num total de R$ 38 milhões.

    O projeto foi aprovado com 38 votos a favor. Agora, o prefeito Eduardo Paes deve sancionar a lei para que ela entre em vigor. O prefeito prometeu na semana passada colocar a lei imediatamente em vigor.

    Alguns sindicatos, como o de profissionais de educação e da saúde, informaram que vão recorrer à Justiça por considerarem que se trata de uma lei inconstitucional.

    Todos os 51 vereadores estiveram presentes na sessão. Ao contrário da votação na semana passada em que houve tumulto , as galerias do plenário da Câmara estavam ocupadas por menos servidores.

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  44. COMISSÃO DE VEREADORES
    INVESTIGA EMPRESA QUE ADMINISTRA HOSPITAL DE ACARI
    FONTE:O Globo
    http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/05/04/comissao-de-vereadores-investiga-empresa-que-administra-hospital-de-acari-755690010.asp
    RIO - O cumprimento do contrato de gestão do Hospital Municipal Ronaldo Gazola, conhecido como Hospital de Acari - que tinha como objetivo principal atender mais de um milhão de pessoas de uma área com o mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município - está sendo investigado por vereadores. Eles querem explicações sobre os R$ 37,8 milhões pagos pela administração municipal anterior à Gestão Participativa em Saúde (GPS), empresa vencedora da licitação. A análise está sendo feita pela Comissão das Terceirizações do Município da Câmara dos Vereadores, criada para avaliar esse tipo de contrato nas áreas de saúde, esporte e lazer, educação e serviços de limpeza e conservação.

    Os R$ 37,8 milhões foram recebidos pela GPS em pagamento por nove meses e meio de atuação em 2008. No entanto, vereadores afirmam que a empresa não cumpriu as metas previstas no contrato, que tem duração de cinco anos.

    O documento previa o pagamento, ao longo desse período, de R$ 340 milhões à GPS, candidata única no processo de licitação. Porém, aditivos ao contrato elevaram a quantia para R$ 373,4 milhões.

    A terceirização da unidade foi efetivada no dia 1º de novembro de 2007, quando a GPS assinou o contrato com a Secretaria municipal de Saúde. O hospital começou a funcionar em 17 de março de 2008, iniciando a primeira das três etapas de adequação.

    A unidade ficou pronta, mas permaneceu fechada por mais de três anos. Entre 2005 e 2008, a empresa gastou R$ 23,6 milhões em segurança, limpeza e manutenção do hospital fechado, segundo informou o vereador Paulo Pinheiro (PPS), presidente da comissão que investiga as terceirizações, com base em dados do Sistema de Finanças e Contabilidade do Rio (Fincon) e do Tribunal de Contas do Município (TCM).

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  45. VEREADOR TENTA CRIAR CPI SOBRE O HOSPITAL DE ACARI
    FONTE:O Globo
    http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/05/05/vereador-tenta-criar-cpi-sobre-hospital-de-acari-755714705.asp
    RIO - O vereador Paulo Pinheiro (PPS) está recolhendo assinaturas com o objetivo de criar uma CPI na Câmara para investigar o contrato da prefeitura do Rio com a empresa GPS, para a administração do Hospital Municipal Ronaldo Gazzola, em Acari. De acordo com ele, houve graves transgressões ao contrato, já que a empresa recebeu, mas não prestou os serviços que deveria. Além disso, há preços que estão acima do que a própria prefeitura cobra. Um relatório prévio com as irregularidades apontadas por Pinheiro foi encaminhado ao Ministério Público.

    Segundo o vereador, dados obtidos durante uma investigação prévia também revelam que o processo de licitação teve graves irregularidades. O grupo vencedor é o mesmo que, na década de 90, ganhou também concorrências para a administração de dois hospitais estaduais que depois foram canceladas.

    No Ronaldo Gazzola, o vereador afirmou que há também contratações por preços acima dos cobrados pela prefeitura. Os serviços de laboratório, por exemplo, custam 3,5 vezes o valor da tabela paga pelo SUS no hospital, enquanto, segundo Pinheiro, os laboratórios da própria prefeitura fazem o serviço por 1,5 vez a tabela do SUS.

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  46. SEPE REAGE A APROVAÇÃO DAS OS´s
    - Rede municipal vai parar por 24 horas no dia 13 de maio para fazer assembléia geral-
    O Sepe convoca os profissionais da rede municipal para fazer uma paralisação de 24 horas, no dia 13 de maio, para que a categoria realize uma assembléia geral da rede municipal, às 10h, no auditório da ABI (Rua Araújo Porto Alegre 71 - 9º andar - Centro). No encontro, a categoria discutirá a mobilização e as estratégias de luta contra o projeto 02 do prefeito, que entrega setores da administração municipal para o controle de ONGs e associações privadas.
    - Vergonha: Vereadores aprovam a criação das Oss-
    Votada em segundo turno ontem o projeto de lei 02/2009 foi aprovado ontem por 38 votos a favor e 11 contra. O Sepe marcou presença no plenário da Câmara e os militantes deixaram claro para os vereadores o seu repúdio ao projeto que permite a entrega de setores do serviço público municipal, como as creches e o reforço escolar, setores da saúde e da cultura para as chamadas Organizações Sociais (OSs).

    No próximo dia 13 de maio, a categoria fará uma paralisação de 24 horas, com realização de assembléia, às 10h, no auditório da ABI (Rua Araújo Porto Alegre, 71 – 9º andar – Centro) para discutir as estratégias de mobilização da educação municipal contra o projeto do prefeito Eduardo Paes de privatizar setores da educação municipal. O sindicato convoca a categoria para comparecer em massa à assembléia geral na ABI.

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  47. SECRETÁRIO DEFENDE PROJETO DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
    -Organizações Sociais: sem medo de avançar-
    Pedro Paulo Carvalho Teixeira *, Jornal do Brasil

    RIO - Completou uma década a lei federal que permitiu a criação das Organizações Sociais (OS) no Brasil. Em muitas regiões comemora-se o sucesso desse modelo de gestão de equipamentos e de oferta de serviços públicos, com exemplos como a Rede Sarah de Hospitais do governo federal e a Pinacoteca do Estado de São Paulo. A cidade do Rio de Janeiro agora tem a chance de adotar essa alternativa.

    A Câmara dos Vereadores discute o projeto de lei que permite a criação das Organizações Sociais no âmbito do município do Rio. Não podemos ter receio de avançar. O novo sistema faz parte de um processo de profissionalização da gestão de serviços nas áreas educação, saúde, cultura, ciência e tecnologia, meio ambiente e esportes.

    A gestão por meio de Organização Social não significa “privatização”, como alguns acusam levianamente. O poder público continua responsável, em última instância, pela gestão dos serviços públicos – apenas delega a operação a uma organização sem fins lucrativos. Os resultados são investidos integralmente no próprio sistema e é vedada distribuição de bens e parcelas do patrimônio. O modelo será utilizado apenas quando a estrutura da administração municipal direta e indireta se mostrar deficitária e não atender aos padrões de qualidade que a população carioca merece.

    Será privilegiada a eficiência. Os contratos de gestão do poder público com as Organizações Sociais terão metas claras de desempenho e de resultados, que não existem nos atuais convênios firmados com Organizações Não Governamentais (ONGs). Haverá mais transparência – cada entidade terá um conselho de administração com participação de representantes da sociedade civil e dos funcionários. A gestão do contrato será submetida à prefeitura, à Câmara Municipal e ao Tribunal de Contas do Município.

    O servidor público não precisa ter medo. Ele será valorizado pelas Organizações Sociais, que deverão utilizar a qualificada mão-de-obra de que dispõe a prefeitura, sem perda de direitos e com possibilidade de complementação salarial. O modelo permitirá remunerar adequadamente profissionais que hoje não encontram salários dignos no setor público, como médicos neurocirurgiões e ortopedistas.

    Servir o cidadão é o objetivo maior da administração pública, que deve dispor de instrumentos que permitam fazê-lo da melhor forma possível. Na Câmara Municipal podemos aperfeiçoar a proposta enviada pelo Poder Executivo municipal, mas não devemos perder a oportunidade de dar esse passo adiante para modernizar a prestação de serviços pelo poder público.

    * Pedro Paulo Carvalho Teixeira é secretário chefe da Casa Civil

    da Prefeitura do Rio de Janeiro

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  48. PC do B SE MANIFESTA EM REPÚDIO AS OS´s
    -Vereadores do Rio aprovam projeto que terceiriza administração municipal-
    Os vereadores do Rio aprovaram, na noite desta quarta-feira (29), o projeto de lei das Organizações Sociais (OS), de autoria do Poder Executivo. As galerias ficaram lotadas por servidores municipais contra o projeto. A maioria foi impedida de entrar e professores fizeram manifestação em frente à Câmara Municipal.
    O projeto do prefeito Eduardo Paes promove a terceirização de setores da administração municipal, entre eles Educação e Saúde, que seriam entregues para ONGs.


    Inicialmente foram debatidas algumas emendas, entre elas a que retiraria a Educação do projeto. Na votação, apenas 12 votos a favor e 38 contra. Em seguida, outras emendas foram aprovadas. Na segunda votação do projeto do prefeito, o projeto foi finalmente aceito por ampla maioria, mesmo com grande contrariedade dos manifestantes.


    Votaram contra o projeto que terceiriza a administração municipal: Roberto Monteiro, Eliomar, Carlos Eduardo, Leonel Brizola Neto, Reimont, Stepan Nercessian, Paulo Messina, Paulo Pinheiro, Alexandre Cerruti, Carlo Caiado, Eider Dantas e Lurdinha.


    O PCdoB/Rio também participou da manifestação contra o projeto e distribuiu a nota aprovada pelo Comitê Municipal. Segundo a nota, a proposta do governo “fere importantes direitos da população da Cidade do Rio de Janeiro na medida em que propõe repassar para Organizações privadas serviços públicos essenciais para a população como a Saúde e a Educação”.
    Nota do Partido Comunista do Brasil - Rio de Janeiro/RJ sobre o projeto de Lei das Organizações Sociais - OS


    O Partido Comunista do Brasil da Cidade do Rio de Janeiro considera que a aprovação do projeto de Lei nº 2/2009, e/ou seu substitutivo, que repassa para as Organizações Sociais a responsabilidade de gerir os recursos, equipamentos, prédios e pessoal da administração pública, de autoria do executivo municipal, fere importantes direitos da população da Cidade do Rio de Janeiro na medida em que propõe repassar para Organizações privadas serviços públicos essenciais para a população como a Saúde e a Educação.


    Considera ainda que a aprovação desse projeto representa a privatização de serviços públicos municipais de responsabilidade do poder público, o que certamente virá a comprometer a qualidade dos serviços prestados à população.


    O texto em tramitação da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro restringe para aéreas essenciais a ação das OS. Na prática pretende entregar para a iniciativa privada serviços sociais da cidade, de competência do poder público, o que representa passar a terceiros a responsabilidade de administrar que é do município.


    Portanto, o PCdoB-Rio propõe à sociedade carioca e a Câmara de Vereadores que rejeitem a proposta das OS, mantendo a luta por mais investimentos no setor público e a valorização do trabalho dos servidores.


    Comissão Política do Partido Comunista do Brasil – Rio de Janeiro/ RJ
    Rio de Janeiro, 08/04/2009

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  49. CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE SE REUNIRÁ PARA TRATAR DAS OS´s
    "Encontra-se tramitando em regime de urgência na Câmara Municipal do Rio de Janeiro o Projeto Lei nº 2/2009 de autoria da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro que “dispõe sobre qualificação de entidades como Organizações Sociais e dá outras providências”, estabelece normas e metas para a qualificação de entidades como Organizações Sociais, pelo Poder Executivo, e da outras providências.
    A Prefeitura do Rio realmente não reconhece o papel do Controle Social da Saúde, garantido em nossa constituição, através dos Conselhos de Saúde e principalmente na legislação do Sistema Único de Saúde, pautada na Lei 8080/90 e 8142/90 que define o funcionamento da assistência médico/hospitalar publica em nosso pais e define a participação da sociedade civil organizada.
    Este projeto de Lei proposto é uma tentativa do Poder Executivo em obter um Poder Discricionário. Isto quer dizer que o Poder Discricionário é aquele que o direito concede à Administração Publica para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. Distingue-se do Poder Vinculado pela maior liberdade de ação que é conferida ao administrador. Se para a prática de um ato vinculado a autoridade pública está adstrita à lei em todos os seus elementos formadores, para praticar um discricionário é livre, no âmbito em que a lei lhe concede essa faculdade.
    Como exemplo do exercício do Poder Discricionário, temos a nomeação para cargo em comissão, ato em que o administrador público possui uma liberdade de escolha, ou seja, pode nomear aquele que for de sua total confiança, não se exigindo nenhuma seleção prévia.
    O ato administrativo possui cinco elementos: competência, objeto, forma, motivo e finalidade. Nenhum ato será discricionário em relação a todos os elementos, pois no que se refere à competência, à forma e à finalidade, o ato será sempre vinculado. Já os elementos, objeto e motivo podem ser vinculados ou discricionário, dependendo do ato analisado. Assim, a discricionaridade não alcança todos os elementos do ato administrativo, pois em relação à competência, à forma e à finalidade do ato a autoridade está subordinada ao que a lei impõe.
    Resumindo a Prefeitura, quer administrar a Cidade sem ter o Controle Prévio, que faz repressão ao abuso, estabelece previamente regras para execução das atividades relevantes e controles mais fortes sobre as Instituições que forem habilitadas a prestarem serviços ao poder publico. No caso do Sistema Único de Saúde a participação de entidades filantrópicas e privadas são garantidas a contratação de serviços e leitos, sempre de forma complementar e não assumindo a gestão publica.
    Por esses e outros motivos entendemos o posicionamento dos Conselhos Distritais de Saúde e do Conselho Municipal de Saúde do Rio de Janeiro que no dia 18 de março protocolou um oficio ao Prefeito solicitando esclarecimento do referido Projeto de Lei e a Comissão Executiva do Conselho Municipal entregou na audiência publica na Câmara Municipal o oficio nº 1/2009 – colocando-se publicamente contrária à tramitação do Projeto, tendo em vista que o referido documento, que versa sobre questões, estão inseridas a saúde da nossa cidade, que não foi levado à discussão no nosso Conselho, ferindo uma de nossas prerrogativas prestas na Lei e finalmente o Conselho Municipal de Saúde do Rio de Janeiro realizou uma reunião extraordinária no dia 06 de abril para aprovar o documento emitido pela Comissão Executiva e aproveitou a oportunidade para deliberar a respeito do Projeto de Lei, aguardando apenas a publicação da Resolução que homologa a Deliberação do pleno do colegiado do Conselho Municipal de Saúde do Rio de Janeiro."

    Adelson Alípio
    Presidente do Conselho Distrital de Saúde da AP 5.III e Membro da Comissão Executiva do Conselho Municipal de Saúde do Rio de Janeiro

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  50. *Assoc.de moradores:tráfico e milícias*
    ATA DO TRÁFICO DÁ ORDENS A CURRAL
    FONTE:O Globo
    Ediane Merola e Flávio Tabak

    Um documento com determinações expressas, exigindo “todo empenho para o candidato da Rocinha, não aceito derrota!!!”, foi encontrado ontem dentro da casa do chefe do tráfico de drogas na favela, Antônio Bomfim Lopes, o Nem. A ata de duas páginas, que lista nove itens que seriam discutidos numa reunião na favela, foi apreendida em operação policial ontem na Rocinha e apresentada pelo delegado Allan Turnowski, diretor das Delegacias Especializadas, que comandou a operação para prender traficantes da facção criminosa local. Para o delegado, o documento prova que o tráfico transformou a favela num curral eleitoral.
    Segundo denúncias, o traficante Nem apoiaria o candidato a vereador Claudinho da Academia (PSDC), presidente da Associação de Moradores da favela, que nega ter o suporte do tráfico.
    O próprio Claudinho já disse, porém, que toda a Rocinha está com ele, que “cem líderes” da comunidade fecharam o apoio à sua candidatura.
    Uma vez escolhido o candidato, o acesso de outros postulantes a uma vaga de vereador estaria sendo impedido na favela.
    — Vou comunicar à Chefia de Polícia, que deve encaminhar ao Ministério Público Eleitoral — disse Turnowski, que citou Nem como autor da carta.
    Ele não soube precisar se a ata diz respeito somente ao apoio a candidatos a vereador ou se é extensiva à eleição para prefeito.
    — Não importa para quem é. Não podemos deixar que o tráfico crie currais eleitorais dentro da favela — disse o delegado.
    No sexto item do texto — encontrado numa casa luxuosa para os padrões da Rocinha, na localidade conhecida como Sítio dos Macacos, próximo à Mata da Dionéia —, a determinação é clara: “Todo empenho para o candidato da Rocinha, não aceito derrota!!! Ninguém trabalhando para candidato de fora.
    Não agendar visita. Não convidar para eventos”.
    Na ordem seguinte, ele diz: “Convidar os amigos que trabalham para outro político para a próxima reunião. Quem faltar vai mandar buscar”. Também está expresso: “Próxima reunião sexta-feira que vem, cada liderança trazer uma estratégia mais detalhada para a campanha do candidato da Rocinha”.
    A última recomendação diz que pedido do candidato da Rocinha não pode ser negado em nenhum segmento (vans, mototáxis). Na lista de assuntos a serem tratados na reunião também está o tema das vans, que não foi detalhado.
    Há ainda nomes de pessoas e o que deverá ser tratado com cada uma delas.
    Cobrança entre líderes para obediência política

    O nome João Lúcio, no item dois, pode ser referência ao dono de uma empresa de material de construção que atua na Rocinha. O texto da ata indica que ele não iria apoiar Claudinho da Academia. O trecho “falou que só tinha um voto e até o da mulher ia tentar conseguir” mostraria que nem o voto da esposa ele garantiria, na interpretação da polícia.
    O William citado no item três seria o ex-presidente da União Pró-Melhoramento dos Moradores da Rocinha William de Oliveira. Ele teria dado declaração na imprensa, há dois meses, sobre um suposto toque de recolher que existiria na comunidade. O texto representaria uma cobrança a William, já que ele não é mais presidente da associação: “Matéria do jornal sobre toque de recolher. Qual o seu objetivo? Liderança institucional não é mais você”. O quarto ponto é uma possível referência a Wallace Pereira, presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Barcelos (Amabb).
    O trecho que fala do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal seria uma cobrança de Nem sobre o uso de um campo de futebol que serviu de canteiro de obras. O dinheiro da indenização não teria sido distribuído corretamente entre moradores da região. O nome do item cinco indica alusão a Waldemar do gás, dono de um depósito de gás na região. Ex-vice-presidente da Associação de Moradores da Rocinha, ele teria rompido com Claudinho. Poderia perder a autorização para vender gás na região.
    Participaram da operação na Rocinha cerca de 200 policiais civis, de cinco delegacias especializadas, que tentavam prender Anderson Mendonça Coelho e Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, chefes do tráfico no Morro da Mineira, acusados de participar da morte de três jovens no Morro da Providência. Segundo a polícia, eles estavam escondidos na favela de São Conrado sob a proteção de Nem.
    Todos conseguiram fugir.

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  51. CIDADANIA,FAVELA E MILÍCIA:AS LIÇÕES DE RIO DAS PEDRAS
    FONTE:Texto produzido pela parceria Comunidade Segura e Fórum Brasileiro de Segurança Pública (www.comunidadesegura.org)
    Entre 2000 e 2002, realizamos um amplo levantamento quantitativo e qualitativo sobre a favela de Rio das Pedras, que se destacava naquela época como um caso singular de grande favela – grande em território e em população (tinha cerca de 40 mil moradores) – sem tráfico. Qual era o segredo de RDP, e em que medida seu modelo podia ser copiado, eram indagações recorrentes naquele momento. Não raro, o caso de RDP era apresentado como uma espécie de caso feliz de organização comunitária, que tinha permitido mantê-la a salvo das gangues de traficantes.
    Naquele momento, tínhamos que lidar com duas abordagens polares e superficiais: de um lado, aquela apresentada de forma naturalizada por lideranças da favela, parte dos moradores e mesmo por uma opinião corrente na cidade, de que a razão principal para a singularidade de RDP era a de que se tratava de uma favela majoritariamente nordestina (de fato, 60% de sua população tinha nascido em estados do Nordeste, e outros 30% eram filhos de primeira geração de casais nordestinos), e que a cultura nordestina seria avessa ao tipo de subordinação arbitrária e violenta promovida pelas gangues de traficantes; no outro pólo, especialmente na universidade, a experiência de RDP era vista com muita desconfiança, encarada como uma nova versão dos grupos de extermínio, conhecidos como “polícia mineira”, e que tinham sido organizados em vários pontos da região metropolitana do Rio de Janeiro entre os anos de 1960 e 70, em geral para atender interesses de comerciantes e empresários. Segundo essa abordagem, assim como na “polícia mineira”, a ‘segurança’ em RDP também seria feita por policiais, que atuavam a serviço de comerciantes e empresários locais.
    Na pesquisa, mais tarde publicada no livro Utopia da Comunidade: Rio das Pedras, uma favela carioca (Editora Puc-Rio/Loyola, 2002), procuramos desvendar as razões da singularidade daquele microsistema, sustentando que estávamos diante de uma nova forma de organização local, que articulava de forma original a vida associativa a um aparato coercitivo, em um arranjo que, ao mesmo tempo em que protegia os moradores da favela da agonia da submissão ao poderio do tráfico, impunha um regime potencialmente totalitário na gestão do território.

    Pouco depois da publicação do referido livro, observou-se que o modelo de RDP se convertera em uma forma social, que seria copiada e difundida em outros lugares, logo sendo descoberta e rotulada pela grande imprensa como ´milícia’.

    Com base em uma breve releitura dos principais pontos encontrados naquela pesquisa, a contribuição que pretendo oferecer neste artigo é a de utilizar o caso de RDP para refletir sobre as condições ecológicas que fomentaram o desenvolvimento da milícia como forma social, demonstrando o quanto ela surge como expressão da profunda segregação urbana a que são submetidas as favelas da cidade. Da perspectiva proposta neste artigo, portanto, a questão da milícia vai muito além do problema da corrupção da polícia, como freqüentemente faz crer a abordagem formulada pela grande mídia, com o que reitera a estéril idéia da polarização entre a banda podre e a banda boa da polícia. Para tanto, importa reconhecer que a discussão sobre a milícia transcende os limites da questão da segurança pública, aparecendo antes como um item fundamental para uma reflexão sobre a ainda frágil democratização do acesso à cidade.
    É nesse sentido que a compreensão do caso de RDP pode contribuir para fazer do debate sobre as milícias um bom pretexto para uma discussão mais ampla envolvendo o tipo de relação com a favela que a cidade construiu e tem reproduzido sistematicamente, pois a forma social adquirida pela milícia em RDP jamais teria se tornado um paradigma perseguido por tantas favelas não fosse a crônica incapacidade da sociedade civil e do Estado da metrópole do Rio de Janeiro para elaborar uma política de segurança que inclua a população de suas favelas no mundo dos direitos. Afinal, foi essa percepção de impotência em face a dinâmica perversa dos conflitos entre as próprias facções de traficantes e entre traficantes e policiais, com todo o seu rastro de sangue, que animou e acabou tornando legítimo e desejável para boa parte dos moradores de RDP – não raro invejados por moradores de outras favelas – o arranjo institucional nela construído. E neste arranjo prevalecia uma espécie de pacto hobbesiano, no qual a segurança e a integridade física são definidos como o bem supremo, em nome do qual se aliena todos os demais direitos e prerrogativas em favor do Leviatã local, encarnado na associação de moradores.

    Apesar da “solução RDP” ser arbitrária e excludente, era comum ouvir de seus moradores frases como essa: “É Rio das Pedras, não tem outro lugar igual a este aqui para você morar em paz, soltar seu filho...”; “Aqui você pode criar seu filho, pode soltar na rua, não tem problema de droga, tráfico, você não precisa ficar preocupado, não tem ladrão, não tem pessoa que invade”. E o mercado imobiliário das favelas da cidade não deixava dúvidas: RDP era uma favela muito valorizada, ‘vendida’ por seus empreendedores como uma espécie de cidadela dos pobres.

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  52. Para nós pesquisadores, o custo cívico dessa solução era evidente: morar em RDP significava abrir mão do bem mais supremo de um cidadão, que é a sua liberdade civil e política. Mas, em uma metrópole na qual a sinalização para o mundo popular é a de que o acesso à cidade e, portanto, ao mundo dos direitos, é muito restrito, o individualismo – de tipo de negativo – transforma-se em tônica. E no caso da vida em favelas, onde o tráfico e a polícia vêm historicamente se confundindo no trabalho de humilhação de sua população - distinguindo-se apenas pelas cores, como revela Marcos Alvito em seu achado etnográfico, descrito em As Cores de Acari (FGV, 2001) – não é de admirar que a pauta da cidadania se veja ainda mais amesquinhada, freqüentemente reduzida à afirmação do mais primário dos direitos que é o direito à integridade física. Assim é que nossa pesquisa levava à conclusão de que a solução hobbesiana de RDP apresentava-se como uma resposta meramente adaptativa a uma cidade que relegava seus moradores pobres a um mundo sem regulação estatal e sem ordem pública, a começar pelo acesso ao solo urbano, à habitação e ao transporte local, estruturados em mercados, cujo arbítrio somente encontra limite na lei do mais forte vigente nos territórios.
    Para compreender o modelo de RDP é preciso considerar o processo de construção do território da favela, comandado com mão de ferro pela associação de moradores, com o apoio explícito do poder público. De fato, RDP não teria o tamanho que possui hoje, não fosse o poder público ter desapropriado em favor da associação local – no final dos anos de 1980 - uma enorme área para fins de habitação. Além disso, o poder público também contribuiria para aterrar e consolidar parte da área da favela antes alagadiça, aliando-se à associação local na construção da favela. O que nos levou a afirmar que RDP seria um exemplo típico de uma favela planejada, fruto de uma política habitacional.

    Mas, além de contribuir para a formação da favela, o poder público também permitiu que um grupo de policiais – composto de moradores e amigos - se afirmasse como xerifes do território, deixando sob sua autoridade o controle social local. Neste caso, o maior ou menor respeito ao limite da lei ficava entregue ao estilo dos xerifes e à sua apreciação acerca de cada situação.

    A articulação entre esse tipo de controle social e o trabalho político e administrativo da associação de moradores local, permitiu um tipo de controle sobre a vida da favela que talvez não encontre paralelo no Rio de Janeiro. O poder militar ‘autorizado’ pelo Estado empresta à associação uma impressionante capacidade de enforcement sobre a vida local; em contrapartida, a associação – fortalecida pela forma como o poder público lhe delegou a gestão do território – empresta ao poder militar uma legitimidade que ele dificilmente encontraria sem ela. Cria-se uma dinâmica institucional até certo ponto sofisticada, na qual uma força regula e impõe limites à outra, acabando por conferir ao ‘rito jurídico’ local mais transparência e estabilidade do que o encontrado nas favelas dominadas pelo tráfico. Como nos disse um morador à época da pesquisa: “aqui em Rio das Pedras, só quem faz besteira some”.

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  53. A partir desse arranjo institucional, organiza-se uma espécie de política tributária e social, que passa pelo controle sobre o pujante comércio de varejo da favela, sobre seu aquecido mercado imobiliário, e sobre serviços como o do transporte através de vans, de clínicas e creches, de casas de show, etc. E tudo isso converge no sentido de potencializar o papel da associação de moradores: além de se posicionar como única porta-voz de cerca de 40 mil moradores, constitui-se como verdadeira autoridade local, aliando seu papel de responsável pelo controle social ao de prestadora de diversos serviços assistenciais, cartoriais, jurídicos e urbanísticos. Uma clara evidência do êxito desse modelo de RDP seria a eleição para vereador, em 2004 – como o 5º mais bem votado do Rio de Janeiro –, do presidente de sua associação de moradores.

    Mas esse arranjo institucional, que permitiu à associação de moradores fazer as vezes de um poder público, inclusive internalizando o monopólio sobre a violência no território, não teria sido possível sem a ação/omissão calculada e intencional do Estado, em nível estadual e municipal. Levando ao limite o argumento, pode-se afirmar que foi o Estado que entregou a população de RDP à autoridade e ao arbítrio da associação de moradores, delegando-lhe poderes extraordinários que somente se pode compreender quando se considera o padrão de relacionamento assimétrico que a cidade estabelece com a favela.

    Conectada ao boom imobiliário da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá - na favela mora boa parte dos operários da construção civil, e do comércio e serviços desses bairros -, o caso de RDP é, na verdade, um exemplo bem sucedido do eficiente mecanismo de controle social e de pacificação política de uma população que, de outro modo, logo descobriria que a cidade é antes de mais nada um lugar de luta por direitos. Nesse sentido, mais do que proteger a população do tráfico, a milícia protege a cidade da favela.
    Atua como grupo pára-estatal para realizar uma ação que o Estado não pode exercer abertamente, a não ser onde existe o tráfico para justificar sua ação ostensiva através da polícia.

    A alternativa a esse caminho bizarro de preservação das fronteiras da cidade passaria necessariamente pela reorganização política da cidade, a partir de uma participação ampliada dos moradores das favelas no seu destino. Como sustentei em artigo publicado em 2005 (Dados, vol.48, No 1), essa agenda reformista passaria pela abertura de novos espaços de debate, de novos foruns comunicando os moradores das favelas entre si, e deles com os demais habitantes da cidade.

    A favor dessa agenda política conspira a própria história de cidades que, como o Rio de Janeiro, não exauriram completamente suas fontes de solidariedade. Nelas ainda reside, se bem que em repouso, um capital social acumulado em suas associações profissionais e de moradores, em suas escolas e universidades, em suas igrejas e associações religiosas, e em suas instituições de cultura, esporte e lazer, como os clubes sociais e as escolas de samba, e que se renova em sua capacidade de mediação com o mundo popular através dos jovens universitários e de intelectuais ligados ao terceiro setor. Desse capital social se poderá extrair a energia necessária para o desenvolvimento de uma nova solidariedade, capaz de sustentar uma cidade de cidadãos, onde a milícia e o tráfico se vejam constrangidos por um ambiente hostil ao arbítrio e a práticas a margem do Direito.

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  54. MINHA OPNIÃO
    Bem,sobre as milícias acho que nem preciso dizer nada a reportagem expressou muito bem minha opnião.Não se deve esquecer nunca que tanto o tráfico em suas facções quanto as milícias são sim MOVIMENTOS POLÍTICOS,pautados em ideologias.São CRIMINOSOS mais não deixam de ser político-ideológicos,se não na prática,no discurso.
    O principal neste tópico que procurei mostrar é como esses movimentos com suas estruturas solapam as organizações da sociedade civil impedindo a organização popular e assim formas de cidadania para as camadas mais pobres e com clara conveniência de entes do estado e de faixas da classe média/classe média alta que transformam favelas em guetos.
    As ações do governo Sérgio Cabral em união com o Ministro da Justiça Tarso Genro através do PRÓ-UNI me parece acertada embora feita em poucos locais devido sua dificuldade de implementação.O Santa marta em Botafogo,A Cidade de Deus e O Batan em Realengo são exemplos que quando o estado entra,vem também a cidadania.Embora faltem serviços públicos,já surgem associações e organizações realmente representativas livres da repressão do tráfico,das milícias ou políticos safados.É um excelente começo!
    Muitas associações e organizações representativas da Cidade de Deus tiveram uma boa idéia e já cordenam ações conjuntas,inclusive fizeram um portal comunitário,muito manero.
    -Portal Comunitário da Cidade de Deus-
    http://www.cidadededeus.org.br:8080/cdd
    Ainda estamos longe do ideal,mais é uma porta que se abre para a VERDADEIRA CIDADANIA.

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  55. Olá,
    Que saudades de Realengo. Estudei na escola Nicarágua nos anos 80, até hoje sei cantar o hino deste país. Hj moro em Brasília,mas sou apaixonada pelo bairro. Alguém sabe de um casarão antigo, próximo à linha do trem, na Estrada da Àgua Branca? Ele ficava mais ou menos na altura de Magalhães Bastos. Nos anos 70 ía brincar com uma amiga que morava perto da mansão e ficava intrigada em ver aquela grande propriedade abandonada em meio às casinhas humildes.
    Parabéns pelo trabalho,
    Geanine Souza (geaninemsouza@yahoo.com.br)

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  56. HOJE REALENGO ENCONTRA-SE ABANDONADO PELO PODER PÚBLICO MUNICIPAL, PODER ESETE QUE FOI ELEITO PELOS VOTOS DA ZONA OESTE, ESSE SUB PREFEITO, EDIMAR TEIXEIRA É UM INCOMPETENTE, QUENSÓ VISA CAMPO GRANDE. AQUI EM REALENGO ELE SE QUER APARECE E OS SERVIÇOS PÚBLICOS NÃO FUNCIONAM.

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  57. UMA LIDERANÇA ESTÁ SE FORTALECENDO EM REALENGO, CARLOS ALBERTO, VULGO CEARÁ, ELE É UM GRANDE AMIGO DAS COMUNIDADES EM REALENGO E QUE TENTA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS, QUE SAO MUITOS, MAS NO FIM ELE RESOLVE JUNTO AOS ÓRGÃOS PÚBLICOS, ENQUANTO O SUBPREFEITO SE QUER COMPARECE EM REALENGO.

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  58. Alguém sabe porque a praça de Realengo tem o nome Praça dos Pizão? Eu tenho o sobrenome Pizão e gostaria de saber quem é o homenageado,já que o comércio tb tem nome Pizão.Obg.

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  59. Alguém sabe porque a praça de Realengo tem o nome Praça dos Pizão? Eu tenho o sobrenome Pizão e gostaria de saber quem é o homenageado,já que o comércio tb tem nome Pizão.Obg.

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